sexta-feira, 24 de março de 2023

Leituras no Metro - 1148

Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2023. 

«Nunca como hoje houve tantos portugueses a viverem sozinhos, seja por opção, por deslocação em virtude de emprego ou estudo, por divórcio ou viuvez. Segundo o Censos provisório de 2021, são já mais de um milhão o número de pessoas nessa situação, o dobro de há 30 anos. A era da comunicação é, em simultâneo e paradoxalmente, a era da solidão. 
«Este livro é um retrato da solidão em Portugal em números, contexto e circunstâncias, mas também uma reflexão sobre o quanto viver sozinho é diferente de sentir-se sozinho. A experiência de solidão é tão individual e privada que se torna quase indefinível. 
«Como se poderá ler em relatos de vidas solitárias expostas ao longo deste livro, viver só pode ser um privilégio, uma questão de liberdade irrenunciável ou uma dor profunda e irreversível. A solidão pode ser desde sempre ou para sempre.» (Sinopse)
As pessoas vivem muito mais anos hoje e em 'melhor estado'. Por isso não entendo quem pensa que as pessoas continuem a reformar-se como acontecia quando a esperança de vida era muito menor. Para muita gente, principalmente homens, a reforma significa isolamento.
Gostei de ler o retrato que Ana Margarida de Carvalho nos faz do viver só em Portugal. Este livro trata principalmente de mulheres porque há muito mais viúvas do que viúvos e muito mais mulheres solteiras e divorciadas que não voltam a casar.

7 comentários:

  1. A veces me da un poco de miedito leer algún libro, pero este parece muy interesante y ayuda a sacudirnos esos miedos y atavismos que nos acechan.
    Bom dia!

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  2. Vou ter de o comprar!
    Interessa-me o tema (como não?) e gosto muito da Ana Margarida de Carvalho, bem como do seu ilustríssimo pai 😉
    Bom dia! 🌨

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  3. Nunca li nenhum romance da Ana Margarida de Carvalho, mas está na lista.
    Sou leitora regular do Mário de Carvalho há anos, tanto de romances como de crónicas. Muito bom!
    E também gosto da Rita Taborda Duarte, a outra filha de M. de C., que escreve uns bons livros para miúdos.
    Bom dia para as duas.

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    1. E eu nunca li nada da Rita Taborda Duarte, embora soubesse do parentesco.
      Os miúdos a quem oferecia livros cresceram e já não querem ler em papel 😢
      Bom dia.

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  4. Uno de los grandes males de nuestro tiempo y que es una contradicción;muchas redes sociales, pero nos olvidamos de la compañía física.
    Bom fin de semana

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  5. Já li este livrinho, há pouco tempo, e achei-o interessante.

    Bom fim-de-semana:))

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