sábado, 22 de abril de 2023

Cidade dos Vivos / Cidade dos Mortos


No âmbito das comemorações do 80.º aniversário da Insurreição do Gueto de Varsóvia inaugura no dia 27 de abril, quinta-feira, às 18h00 no varandim na Torre dos Clérigos (Porto) a exposição fotográfica Cidade dos Vivos / Cidade dos Mortos, projeto fotográfico de Robert Wilczyński. A mostra combina fotografias de pessoas e lugares do Gueto de Varsóvia (da coleção do Museu do Gueto de Varsóvia) com imagens atuais de Varsóvia, utilizando a técnica da dupla exposição. O artista evoca e torna visível  deste modo um período dramático na história da cidade. 
«Face à aniquilação de quase toda a comunidade judaica de Varsóvia durante a Segunda Guerra Mundial e à destruição do seu património material e cultural, as imagens do gueto e das pessoas ali encarceradas aparecem nas fotografias como vestígios fugazes de presença. Permeiam o tecido urbano contemporâneo como memórias, ancoradas dentro de uma cidade que já não existe e que exigem ser recordadas pela sua história. Nos painéis, as fotografias são acompanhadas de textos originais selecionados – retirados de diários e memórias, que documentam a vida quotidiana, o sofrimento e a morte dos habitantes do gueto de Varsóvia entre 1940 e 1942.» (Da Sinopse)
A exposição é organizada pelo Museu do Gueto de Varsóvia, cuja missão é, acima de tudo, preservar a memória deste evento dramático.

4 comentários:

  1. Pena ficar tão longe, pelo menos para mim.
    Boa tarde!

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  2. O mesmo digo
    Tive sorte outras vezes. Sempre vi exposições na Cadeia da Relação e nos Clérigos. Esta não vou ver e gostaría.
    Bom entardecer.

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  3. Ver o campo de concentração na Polónia foi a coisa mais dramática que me aconteceu em termos de visitas a lugares de morte e extermínio. Há qualquer coisa de hediondo num campo prisional de extermínio e trabalho desumano que tem na entrada o slogan, "O trabalho liberta".
    Não me parece que as fotos me impressionassem muito. Mas gostava de as ver- sabia mais sobre o guetho; admirava a arte do fotógrafo; e é forma de dar vida aos que padeceram e morreram às mãos da malvadez fardada.

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  4. Maria lisa,
    Na Cadeia do Porto vi ótimas exposições; na Torre dos Clérigos só me lembro de ver uma, talvez sobre a sua reabilitação.

    Bea,
    Hoje fui ver e «O Tempo do Gueto», documentário de Frédéric Rossif, e digo-lhe que as fotos e os filmes (todos de arquivo) e os testemunhos de sobreviventes (que viviam à data, 1961, em França) são brutais. Saímos de lá destroçados.
    Esta exposição que vai abrir no Porto não deve ser tão violenta.

    Boa noite para as três.

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