quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Leituras no Metro - 1165

Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2023.

Um bom relato do que foi e é o Martim Moniz, uma zona da cidade muito vivida. 
Uma praça que ninguém parece saber o que fazer dela, mas o melhor é deixarem-na como está, antes que nasça ali mais algum mamarracho. Como diz Ferreira Fernandes: «A burrice tem disso, procria muito.»
Foram lá implantados, na era Nuno Abecasis, dois mamarrachos que albergam os Centros Comerciais  da Mouraria e do Martim Moniz, «feios e grossos, como é sempre o mau gosto, mas as suas gentes são enérgicas, mexidas». (p. 69)
A primeira vez que entrei no Centro Comercial da Mouraria parecia que tinha entrada noutro país: mercearias, cabeleireiros, lojas de roupas, de bugigangas, etc., de gente do Oriente e de África. Fui lá muito, durante uns anos, a uma mercearia indiana e dava uma voltinha pelo Centro. Agora esses produtos já se vão encontrando nos supermercados.
Marcador-postal que acompanha o livro. Foto de Inês Leote.

5 comentários:

  1. Deve ser interessante, já tenho saudades de comprar estes livrinhos.
    Apenas conheci o novo Martim Moniz pela tv, desde que saí de Lisboa nunca mais fui para essas bandas.
    Bom dia!

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  2. O homem da bicicleta, na foto, até parece o Clint Eastwood..:-)
    Bom dia!

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  3. Não gosto nada dos mamarrachos do Martim Moniz - mas gosto da parte da praça ao centro. Toda a zona de Lisboa entre o Martim Moniz e a Praça do Chile precisava de ser melhor urbanizada - mas não sei como, não só pelo trânsito, mas também para não cair em questões de xenofobia. Bom dia!

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  4. Nota adicional - acho que o Abecassis foi um péssimo presidente da CML...

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  5. Gostei bastante de ler o livro.

    APS,
    Tb me lembrou o Clint Eastwood. 😄

    Concordo consigo, Margarida.
    Tenho um familiar que viveu numa transversal á Almirante Reis na zona dos Anjos/Intendente e gostou imenso de lá viver, pela mistura de gente qua ali há.

    Boa tarde para todos.

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