Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2023.
Um bom relato do que foi e é o Martim Moniz, uma zona da cidade muito vivida.
Uma praça que ninguém parece saber o que fazer dela, mas o melhor é deixarem-na como está, antes que nasça ali mais algum mamarracho. Como diz Ferreira Fernandes: «A burrice tem disso, procria muito.»
Foram lá implantados, na era Nuno Abecasis, dois mamarrachos que albergam os Centros Comerciais da Mouraria e do Martim Moniz, «feios e grossos, como é sempre o mau gosto, mas as suas gentes são enérgicas, mexidas». (p. 69)
A primeira vez que entrei no Centro Comercial da Mouraria parecia que tinha entrada noutro país: mercearias, cabeleireiros, lojas de roupas, de bugigangas, etc., de gente do Oriente e de África. Fui lá muito, durante uns anos, a uma mercearia indiana e dava uma voltinha pelo Centro. Agora esses produtos já se vão encontrando nos supermercados.
Deve ser interessante, já tenho saudades de comprar estes livrinhos.
ResponderEliminarApenas conheci o novo Martim Moniz pela tv, desde que saí de Lisboa nunca mais fui para essas bandas.
Bom dia!
O homem da bicicleta, na foto, até parece o Clint Eastwood..:-)
ResponderEliminarBom dia!
Não gosto nada dos mamarrachos do Martim Moniz - mas gosto da parte da praça ao centro. Toda a zona de Lisboa entre o Martim Moniz e a Praça do Chile precisava de ser melhor urbanizada - mas não sei como, não só pelo trânsito, mas também para não cair em questões de xenofobia. Bom dia!
ResponderEliminarNota adicional - acho que o Abecassis foi um péssimo presidente da CML...
ResponderEliminarGostei bastante de ler o livro.
ResponderEliminarAPS,
Tb me lembrou o Clint Eastwood. 😄
Concordo consigo, Margarida.
Tenho um familiar que viveu numa transversal á Almirante Reis na zona dos Anjos/Intendente e gostou imenso de lá viver, pela mistura de gente qua ali há.
Boa tarde para todos.