a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade acesa sempre altiva
Por ti eu sou a leve segurança
de um peito que pulsa e canta a sua chama
que se levanta e inclina ao teu hálito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata
Se guardo algum tesouro não o prendo
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar
Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias
porque é por ti que vivo é por ti que nasço
porque amo o ouro vivo do teu rosto
António Ramos Rosa (que faria hoje 100 anos)
" Oferecer- te a paz de un sonho aberto"... Maravilhosos versos
ResponderEliminarObrigada por esta manhã com poesia.
Um abraço
Bonito poema.
ResponderEliminarOntem estive a ler alguns poemas do único livro dele que tenho cá em casa.
Quinta feliz!🍂
Gosto muito deste poeta.
ResponderEliminarBom dia para as duas.
Geminámos. Boa tarde!
ResponderEliminarBonito poema!
ResponderEliminarTambém lhe prestei homenagem!
Boa tarde!
Que bom! Gosto de geminações, para mais a Ramos Rosa.
ResponderEliminarBoa tarde para as duas.
Coincidências: este poema está na página 45 do livro que li ontem☺️
ResponderEliminarBoa tarde!
O teu rosto (Asa, 2002)? Também pode não ser porque Ramos Rosa repetia por vezes os poemas em vários livros.
EliminarBom dia!
Não, ASA 2001.
EliminarVou enviar mail.
🍁🍂
¡Qué sensibilidad poética!
ResponderEliminarApertas de anoitecer.
Gosto muito dele.
EliminarBom dia!