sábado, 17 de julho de 2010

Finalmente na Rua do Carmo, em Lisboa


Abriu ontem uma loja em Lisboa e, segundo o jornal, com grande afluência. Espero lá ir em breve. Agora podemos ir ao Santini, à Rua do Carmo. Espero fazê-lo em breve.


Foto Diário de Notícias, Lisboa, 17 Jul. 2010


O terceiro capítulo deste livro de Isabel Drumond Braga (Sintra: Colares, 2003) é dedicado a «A Geladaria Santini» (p. 97-107).

Novo Caravaggio ?

Fiquei surpreendido por uma notícia da Rádio Renascença, no noticiário das 19 horas. Quando vinha para casa, no transporte, uma rádio alheia fez-me chegar o som: possível descoberta de um quadro de Caravaggio na passagem de 400 anos sobre a sua morte (que ocorre amanhã).
Procurei a página da Rádio e encontrei a imagem que junto; nada mais sei sobre o assunto:

Quadro encontrado em Roma pode ser de Caravaggio
Inserido em 17-07-2010 19:02

O “Martírio de São Lourenço”, propriedade de Jesuítas, poderá ser um original do mestre do barroco.



Pode ter sido descoberto em Roma um novo quadro autêntico de Caravaggio, numa altura em que se assinalam os 400 anos da morte do pintor italiano.

O diário do Vaticano “L´Osservatore Romano” escreve que o quadro “Martírio de São Lourenço”, propriedade de Jesuítas, poderá ser um original do pintor italiano.

A tela está a ser analisada por peritos em arte que garantem estar “fascinados” com a obra.

Os especialistas alertam, no entanto, que ainda é cedo para comprovar a veracidade do quadro.

Este anúncio surge na véspera do aniversário dos 400 anos da morte de Caravaggio, mestre do barroco cujos restos mortais foram identificados no passado dia 16 de Junho por uma equipa de cientistas.

SUP

A propósito de Verões ventosos que nos últimos anos se têm feito sentir com maior frequência, comentava ontem na praia com um grupo de amigos a crescente invasão do kite surf nas praias portuguesas. Não tenho nada contra até porque animam o ambiente de quem procura umas horas de sol e mar, tirando partido desta nova forma de encarar o Verão. Isto para dizer que chegou um novo desporto náutico: o Stand up paddle, SUP para os amigos. Trata-se de uma combinação de surf e gôndola veneziana em que é preciso ter uma prancha um pouco mais larga do que a de surf e um remo (paddle) que funciona como leme. Dá para passear sobre o mar calmo ou para manobras mais radicais sempre que as ondas o proporcionem. Portanto aqui fica o aviso: sempre que estiverem na praia e virem alguém a caminhar sobre a água, não é milagre… é SUP!

Conjugação de esforços


Os recursos às Bibliotecas Digitais são uma mais valia. A qualquer momento* o leitor vai até junto de um exemplar e consegue-o consultar. É sem dúvida um avanço para a investigação.
Em Portugal foi criado um serviço, que aparentemente é nacional. Chama-se Biblioteca Nacional Digital. Mais uma vez só o País tem a ganhar. Mas, à portuguesa, depressa se esquece que o serviço e a Biblioteca é "Nacional" e criam-se várias bibliotecas regionais virtuais, que duplicação esforços em vez de os conjugar.
Ontem foi aqui anunciado a boa nova da Alma Mater ** e a Ana deu como exemplo a obra de Fernão Mendes Pinto, a famosa Peregrinaçam, apresentada a partir de um exemplar magnífico, conservado, hoje, na Biblioteca da Universidade de Coimbra, mas que pertencia, à não menos magnifica Biblioteca do Visconde de Trindade.
Recordei, por questões de coleccionação (que neste caso se prende com a família do impressor), que já havia outros exemplares, da mesma edição, digitalizados e em consulta...

Mas, existe sempre um mas...

Embora na Biblioteca Nacional de Portugal a obra seja indicada como estando em consulta digital,com o endereço http://purl.pt/82, chega-se lá e é indicado como um exemplar privado [sic] e que as cópias digitais não se podem fazer...

Cópias Digitais
Exemplar privado, 45.7 MB, 1 ficheiro
Exemplar privado, 45.8 MB, 48 ficheiros
Exemplar privado, 130.6 MB
Exemplar privado, 222.5 MB

Bom, deve ser algum engano... existe um outro meio para chegar ao mesmo sítio, pensará o investigador. Existe a via dos Tesouros da Biblioteca Nacional...
E lá está (estará ainda ?) anunciado em Junho de 2006 que o tesouro do mês é a Peregrinaçam (RES. 432 V.)... mas mais uma vez é uma pista falsa... vai parar ao exemplar privado...

Mas como o "google" é um excelente repertório de memórias (mesmo quando se apaga um post ele fica guardado na memória virtual do google como um "em cache" que nos permite ver, consultar e copiar a "cópia pública":

Cópias Digitais
Cópia pública, 45.7 MB, 1 ficheiro
Cópia pública, 45.8 MB, 48 ficheiros
Cópia pública, 130.6 MB

Um mundo virtual e de loucos...

Num país, como Portugal, em que os recursos à digitalização pública são tão raros, é necessário estar a duplicar esforços ...? Para quando a criação de uma Biblioteca Nacional Digital de cada país, em que as locais e internacionais podem colocar os seus tesouros referentes a esse país...? Vamos deixar os bairrismos. Esta é a minha opnião.

* Tenho uma vaga ideia que também havia em consulta um exemplar na outra Biblioteca Digital Nacional (agora a brasileira e não a portuguesa)... Mas como as bibliotecas digitais são para consulta em qualquer momento temos de esperar até segunda feira para a consultar (hoje é Sábado) e o serviço está em manutenção e fecha durante o fim de semana (quando a Biblioteca também está fechada)


** Aqui fica o link que vai até à página oficial da Alma Mater que louvo naquilo que divulgar de original.

Hesíodo (x2)


Dor e trabalho são o quinhão do homem mortal e não há defesa contra os maus dias.



Não há nada a esperar da beleza que em algum dia passado caíu sobre os nossos ombros. Somos somente um facto observável, tão observável como o resto da natureza.


in Os Trabalhos e os Dias.

Em português - 10

Porque foi a primeira canção que ouvi hoje. Na rádio, este inesquecível tema dos Madredeus.

( Ilustração de Laurent Jacqua )


Leio que la tristesse infinie de l'amour partagé est préférable à la séparation. Mas não concordo.

Chopin - Fantasie Impromptu.

Chopin - Valentina Igoshina - Fantasie Impromptu

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Problemas de Estética.

A grande maioria da pintura dos séculos XIV-XVI (para não falar dos seguintes) não se encontra datada. Então como é que o Historiador faz para datar uma obra? A resposta é: pela Estética e pela Técnica. Assim se chega à época, aproximada, em que o quadro ou a pintura foi realizada. Esta regra aplica-se às diferentes artes (incluindo nela a moeda, a tipografia, etc, etc).
A primeira das artes - que chegou aos nossos dias - para o território nacional desde o Condado Portucalense é, sem dúvida, a arquitectura.
Quando olhamos para as casas que uma cidade nos apresenta hoje, século XXI, e queremos saber de que época são – e estou a pensar numa cidade que não tenha sofrido grandes cataclismos naturais – como por exemplo o Porto, Guimarães ou Coimbra.... não basta dizer que por se situarem dentro de uma muralha do século XII ou XIII, em ruas que já existiam nessa época, são casas medievais.
Todos temos consciência que existem princípios de estética e de aspecto formal que nos dizem (ou podem dizer), com um simples olhar (ou com um olhar mais atento) que essas casas indiciam ser anteriores, contemporâneos ou posteriores a essa muralha ...

Mas não vamos chegar ao pormenor de uma simples casa de habitação, onde as mudanças, transformações e adaptações são mais constantes.

Olhemos, por exemplo, para o Mosteiro de Santa Cruz. Todos sabemos que foi fundado no século XII (1131) e que nele foi enterrado D. Afonso Henriques (que morreu em 1185). Então o Mosteiro de Santa Cruz e o túmulo desse rei são do século XII, diria o leigo. Mas se se olhar para a fachada da Igreja, ou para a abóbada da mesma Igreja, ou para o túmulo deste Rei do território Portucalense, vamos consciencializar que se trata de obras ao gosto e ao modo do estilo chamado Manuelino (séculos XV-XVI). Logo a fachada, o tecto e o túmulo.... para não falar do resto - são ou do reinado, ou posteriores ao reinado, de D. Manuel I (1495-1521).

Interior da Igreja do Mosteiro de Santa Cruz (Coimbra): abóbada "manuelina" .

The Barbara Stanwyck Show


Miss Barbara Stanwyck nasceu a 16 de Julho de 1907; ao longo da sua carreira no cinema, tornou-se uma das estrelas mais cintilantes do firmamento de Hollywood.

Descobri recentemente que em 1960-61 Ms. Stanwyck apresentou uma série com o seu nome, que em vez de ser o habitual talk show de estrelas de cinema, consistiu numa série de filmes de meia hora; na maior parte desses filmes, Ms. Stanwyck entrou como actriz (tendo aliás conquistado o Emmy para Melhor Actriz em 1961). Para gáudio dos aficionados, "The Archive of American Television" descobriu, restaurou e publicou vários episódios em DVD de zona 1. Estão disponíveis 15 episódios no primeiro volume e 12 no segundo (de um total de 36, sendo que os demais se consideram perdidos).

Parabéns, Clara!


Que a nossa amiga e escritora Clara Macedo Cabral representa um valor seguro no mundo literário português, é do conhecimento geral.

A confirmar a qualidade literária da última obra, Há Raposas no Parque, vem a nomeação de Clara Macedo Cabral para os "Prémios Talento 2009" na categoria “Literatura”, uma iniciativa da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas. Apenas três escritores lusófonos, residentes no estrangeiro, conseguiram integrar o núcleo mais restrito, entre eles, a Clara. A Gala de entrega do prémio ao vencedor (ou vencedora...?) terá lugar no próximo dia 23 de Julho, no Convento do Beato, em Lisboa, e com transmissão directa pela RTP1, RTPI e pela RDP. Congratulations, Clara!

Hoje almocei…



Exposição desenvolvida em três núcleos: Um dia, dois fotógrafos: o 5 de Outubro visto por Joshua Benoliel e Aurélio Paz dos Reis; O impacto da República nos Arquivos: novo enquadramento legal e políticas de descentralização – os novos Arquivos; Comemorar as comemorações: a celebração das datas simbólicas da República ao longo do século.
Engraçada para quem goste de arquivos e ver certos documentos que se conhecem impressos, como alguns dos relatórios do 5 de Outubro.
Deviam ter colocado uns bancos, onde nos pudessemos sentar a ver as fotografias. E é pena (já o tenho dito em relação a outras exposições) não haver catálogo.

Frutas - 19


Osias Beert, o Jovem (ca 1580-1624) - Still life with wild raspberries

Jean-Baptiste Robie (1821-1910) - Túlipas e outras flores

Eloise Harriet Stannard (1828-1915) - Strawberries and rapsberries in a glass bowl
Óleo sobre tela, 1896
Washington, Crome Gallery

Levi Wells Prentice (1851–1935) - Rapsberries

Levi Wells Prentice (1851-1935) - Baskets of rapsberries


Levi Wells Prentice (1851-1935) - Basket of rapsberries

Sai uma taça de framboesas?

Gravado no tempo -5


Foi em 16 de Julho de 622 da era cristã que Maomé teve de fugir de Meca com os seus seguidores, ameaçados pelos comerciantes que viam na nova doutrina monoiteísta e moralizadora um perigo para as suas actividades. Dirigiu- se a Yatrib, então apenas um oásis, que viria a tomar o nome de Medina. Aí foi bem recebido e pôde iniciar de forma livre a difusão da sua doutrina que acabou por abranger não só a Arábia, mas estender-se a todo o Médio Oriente e abranger hoje cinquenta nações em várias partes do mundo e cerca de dois biliões de crentes. Nesta data, denominada Hégira, iniciou-se o calendário muçulmano, com o primeiro dia do mês de Moarrão.


Mesquita de Medina

Nyman

The Heart Asks Pleasure First, Michael Nyman. De O Piano, lembram-se?

Iniciação musical

No Verão, no Clube Literário do Porto.

Em férias com os policiais nórdicos

O escritor sueco Stieg Larsson (através da trilogia Millennium) abriu-me o caminho para a descoberta do romance policial nórdico. Camilla Lackberg (A Princesa do Gelo) e Jo Nesbo (Vingança a Sangue-Frio) foram os autores que se seguiram confirmando assim a tradição deste género literário em países como a Suécia ou Noruega. Boa escrita, acção intensa, leitura compulsiva é o que estes escritores oferecem aos seus leitores através das suas obras. Lars Kepler com O Hipnotista é o livro que se segue. Considerado o maior bestseller nórdico dos últimos tempos este romance policial tem a particularidade de ter sido escrito pela dupla Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril (sob o pseudónimo Lars Kepler). Ambos e viverem em Estocolmo, ele é dramaturgo e romancista, e está entre os jovens escritores de referência na nova literatura sueca. Ela é filha de mãe portuguesa e divide o seu tempo entre a escrita, a crítica literária e uma tese sobre Fernando Pessoa. Esta foi a primeira obra que escreveram a quatro mãos e a sua adaptação para o cinema será em breve uma realidade.

Divisa diabolizada...

Vassili Grigorievitch Petrov, Retrato de Dostoievski, 1872, óleo sobre tela, Galeria Tretiakov, Moscovo. Nihil humanum a me alienum puto. Nada do que é humano me é alheio, diz o Diabo nos Irmãos Karamazov. E bem o percebemos.

Biografias, autobiografias e afins - 75

Um volume que reúne textos do sobrevivente do mais famoso casal homossexual francês do séc.XX, Pierre Bergé. Quase 40 anos de convívio, em que, como se sabe, Yves Saint-Laurent foi o génio criativo e Bergé o grande gestor.
Uma união pessoal e empresarial muito bem sucedida, que gerou uma das grandes marcas da moda mundial e um património pessoal considerável.
As coisas que ficaram por dizer, mesmo depois de várias décadas de comunhão.

Lettres à Yves, Pierre Bergé, Gallimard, 108p, 2010, €11.

Inércias





Esta fotografia foi tirada há pouco mais de um mês. O fundo torna evidente que não estava a passar na Alameda da Universidade mas mais perto de outros claustros. Trouxe-me gratas lembranças (e outras nem tanto) de "madrugadas" aos sábados, para arranjar um lugarzinho, quanto mais não fosse nos índices, aproveitando a abertura durante a manhã.

Agora, é erro meu ou desde 1990 já decorreram duas décadas? A placa parece bem mais recente. Será uma (aliás justa) homenagem da Carris à provisoriedade pós-terramoto que durou quase 240 anos ou, em termos mais abrangentes, à inércia pátria?

Sir Charles Mackerras (1925-2010)

Em Abril, no Royal Festival Hall, era suposto ter assistido a uma 9.ª de Beethoven dirigida por ele. Foi substituído por motivos de doença que, afinal, era a última.





http://www.guardian.co.uk/music/2010/jul/15/conductor-charles-mackerras-dies

Cinenovidades - 131 : Tamara Drewe

Este Tamara Drewe é o mais recente filme do britânico Stephen Frears e o registo é o da comédia em meio burguês, mais precisamente no countryside inglês.

Hoje, no Museu do Traje


A Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), em colaboração com a Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, concebeu e produziu a exposição em cartazes Letras e Cores, Ideias e Autores da República.
A partir de textos de autores que marcaram decisivamente a cultura humanístico-literária em Portugal no final do século XIX e início do século XX, a DGLB convidou dez ilustradores (João Vaz de Carvalho, Afonso Cruz, Bernardo Carvalho, Marta Torrão, Teresa Lima, Rachel Caiano, Jorge Miguel, Carla Nazareth, Gémeo Luís e Alex Gozblau) a tratar plasticamente dez temas representativos do contexto social, político, cívico e cultural da época: Ultimatum, Monarquia, 5 de Outubro, Igreja, Educação, Mulheres, Modernismo, Grande Guerra, Chiado e Revistas. (Do convite.)
Museu Nacional do Traje
Largo Júlio de Castilho
Lisboa
Inaugura 16 de Julho, às 16h00

O Burro de Buridan


Porto: Civilização, 2010
«Era uma vez um filósofo chamado Buridan.
«- Mas que vem a ser um filósofo? - perguntam vocês.
«- É um homem cuja profissão é pensar.
«Pensa, pensa, pensa... e ensina os outros a pensar.
«O nosso filósofo tinha um burro, que pensava pouco e carregava muito, como em geral acontece com os burros. [...]»
Assim começa o novo livro de Luísa Ducla Soares.

Às vezes mais vale estar calado...

«Livros de poesia e outros por jovens poetas são habitualmente notas promissoras que nunca são atingidas.»
Oscar Wilde sobre um livro de Yeats
(In: O livro das tentações. Almargem do Bispo: Coisas de Ler, 2008, p. 101)

Alma Mater!

Alma Mater - Biblioteca Digital Fundo Antigo da Universidade de Coimbra ver aqui
A partir do dia 14 de Julho, a Biblioteca Digital de Fundo Antigo da Universidade de Coimbra- Alma Mater - está disponível ao público prestando assim, uma mais-valia para todos os investigadores e não só.
Pode ver:
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Regra de Santa Clara uma belíssima obra, manuscrito do século XVI.

No Alma Mater encontra esta obra digitalizada. A ficha técinica descreve um manuscrito da Regra de Santa Clara que terá sido aprovada pelo papa Urbano IV, no século XIII. O manuscrito está encadernado em capa de veludo vermelho possui 33 fólios.
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ou a "Peregrinaçam de Fernam Mendez Pinto "numa edição do século XVII

Peregrinação de Fernão Mendes Pinto,
1514?-1583, Lisboa, 1614


Pode consultar documentos e imagens inéditos sobre a República na "República Digital", parte integrante da Alma Mater, que coloca ao dispor do leitor documentos e imagens do aparecimento dos ideais republicanos em Coimbra.

Em Coimbra: Festival das Artes - Águas Infindas, Quinta das Lágrimas!

Inaugura hoje, pelas 19 horas, o 2º Festival das Artes de Coimbra. Este ano associado ao tema Águas Infindas. O programa pode ser visto no site

Uma das minhas escolhas: Pedro Burmester e o Quarteto de Cordas de Matosinhos juntam a a “Rã” de Haydn e “A truta” de Schubert. Pela água é que vamos! Dia 17 de Julho às 21H00.No jardim da Quinta das Lágrimas - Anfiteatro Colina de Camões

Haydn op.50 no 6 Der Frosch the frog Leipziger Streichquartett - Leipzig String Quartet Part1

F. Schubert: Trout quintet - 4. theme and variations

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Actualizações - 1

Salvador Dalí, Vénus de Milo com gavetas, 1964, bronze, Museu-Teatro Dalí, Figueras.

Um quadro por dia - 71

Jean Béraud, Une soirée, 1878, óleo sobre tela, Musée d' Orsay, Paris.


Porque hoje vou jantar fora. Mas talvez ainda assista, da minha varanda, a parte do concerto infra.

Hoje, na Alameda

Acontece o Concerto de encerramento das Festas de Lisboa, com o título A república é uma mulher. Actuam Carminho, a cantora cabo-verdiana Lura e a brasileira Mart'Nália, estando prevista também a participação especial de Carlos do Carmo.
É na Alameda D.Afonso Henriques, a partir das 22h, com entrada livre.

"O mio babbino caro" - Angela Gheorghiu!

Angela Gheorghiu "O mio babbino caro", ária da ópera: Gianni Schicchi de Puccini
(Concerto em Amsterdam, 29 de Abril, 2005)

Rembrandt!

Rembrandt nasceu a 15 de Julho de 1606, em Leiden e faleceu em Amesterdão em 1669 (Holanda). Aprecio sobremaneira desenhos e estudos aqui está um que gostava de ter.
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Rembrandt van Rijn, Cottage among Trees, ca. 1650.
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Pen and brown ink, brush and brown washes on paper washed with brown; 17.1 x 27.6 cm;
H. O. Havemeyer Collection

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Auto-retrato(s) - 55

Félix Vallotton, Mon portrait, 1899, óleo sobre tela, 47x60, col.part.
Félix Vallotton, Mon portrait, 1885, óleo sobre tela, 58x47, col.part.

Uma vez que se falou deste pós-impressionista, ainda que en passant e com malícia, contribuo para o topos prosimetrónico dos auto-retratos com estes dois exemplares.

14 de Julho de 1982

Estreava no cinema The Empire, Leicester Square, Londres, o filme The Wall, realizado por Alan Parker e com guião de Roger Waters. O protagonista era Bob Geldof, que se viria a tornar conhecido anos depois também no meio musical e humanitário. O filme é, como se sabe, a adaptação do álbum homónimo de 1979.
Para mim, o filme e o álbum foram a iniciação a uma das minhas bandas preferidas. Lembro-me como se fosse hoje de irritarmos os professores com o famoso refrão Hey teacher leave the kids alone de um dos mais famosos temas do álbum: Another Brick In The Wall.
Uma das minhas preferidas é esta:

PENSAMENTO(S) - 132

Gustave Courbet, Portrait de Charles Baudelaire, 1847-48, óleo sobre tela.


On peut fonder des empires glorieux sur le crime, et de nobles religions sur l' imposture.

Baudelaire, Jornaux intimes.

E assim se vê que o poeta não era de falinhas mansas...

Jardins - 5

Monet foi habitar uma casa em Giverny, em 1883, onde veio a falecer. Os jardins dessa casa já foram falados por diversas vezes neste blogue e também já aqui foram apresentadas algumas pinturas desses jardins. Os nenúfares de Monet, a vinheta que nos tem acompanhado há uns dias, foi pintado em Giverny.
Eis mais uma das telas de Monet executada nessa casa.
Les iris, 1900
Paris, Musée d'Orsay

Outro jardim:

Claude Monet - Senhora no jardim (Sainte-Adresse)

Óleo sobre tela, 1867
S. Petersburgo, Hermitage


Sainte-Adresse fica na Normandia, tal como Giverny, mas junto ao mar. Monet pintou várias telas de Sainte-Adresse.

Da Política...

Os posts de MR com a apresentação do livro: Manuel Teixeira Gomes e do Luís com uma citação de Sophia de Mello Breyner Andresen, fizeram-me ir ao encontro deste pensamento.

Robert Schefman, Politcs, 2008
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"A política longe de me oferecer encantos ou compensações converteu-se para mim, talvez por exagerada sensibilidade minha, num sacrifício inglório. Dia a dia, vejo desfolhar, de uma imaginária jarra de cristal, as minhas ilusões políticas. Sinto uma necessidade, porventura fisiológica, de voltar às minhas preferências, às minhas cadeiras e aos meus livros".
Manuel Teixeira Gomes

Do prefácio do livro de Joaquim António Nunes Da Vida e da Obra de Teixeira, Lisboa : [s.n.], 1976.
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Para além da beleza do pensamento é, no meu entender, o que é a política: desencanto!
Obrigada MR e Luís.

Novidades - 137


Os 40 anos de investigações dumasianas de Claude Schopp, sem exagero o maior especialista vivo sobre Dumas Pai, não cabem neste volume apesar das 660 páginas do mesmo. Li que já está a ser preparado um segundo volume...
Dictionnaire Dumas, Claude Schopp, CNRS Éditions, 2010, 660p, €35.

Aconselho...



Massas, pizzas e outras especialidades italianas, num terraço em Lisboa. Preço razoável para a qualidade da comida e do serviço.


A minha escolha foi para Spaghetti alle Vongole (não o da foto) e um crepe de laranja com frutos do bosque. E ainda experimentei de um Gelato al limone. Tudo bom.
Uma boa sugestão para um encontro prosimetronista do Verão. Ao almoço há buffet. Diz quem já provou que é bonissimo.
La Spianata
Travessa de Santa Quitéria, 38D (junto à Av. Álvares Cabral)
Lisboa
http://restaurantespianata.pai.pt/

Um quadro por dia - 70

Henri Matisse (1869-1954), Bouquet de fleurs pour le 14 Juillet,1919, óleo sobre tela, 116x89cm, col.particular.

Matisse terminou este quadro precisamente no dia 14 de Julho de 1919, confiante numa era nova depois da terrível Primeira Guerra Mundial onde ele próprio combatera e decidido a começar uma nova fase da sua pintura como se viu nos anos seguintes.
O primeiro dono desta tela foi o próprio marchand de Matisse, Gaston Bernheim de Villers, que a conservou até 1980, data em que foi vendida a um coleccionador particular que a fez sua durante as décadas seguintes.
Mudou novamente de mãos há dois meses, tendo sido vendida a 15 de Maio na Sotheby's de Nova Iorque por 28.6 milhões de dólares.

Chocolat Rouge


Um chocolate, agradecendo do coração
os simpáticos votos e posts que colocaram.
Miss Tolstoi
Satisfazendo, com gosto, um pedido chegado por e-mail.