sábado, 23 de abril de 2011

Livros de cozinha - 47


Ginette Mathiot (1907-1998) publicou mais de 30 livros, sendo o mais famoso este Je sais cuisinier, cuja 1.ª edição saiu em 1932. Considerado como uma bíblia da cozinha, vendeu mais de cinco milhões de exemplares. Encontra-se traduzido em espanhol, inglês, russo, sueco e japonês.

Paris: Albin Michel, 1959

Cerca de 2 000 receitas para todas as ocasiões: uma cozinha tradicional refinada, bem como pratos para todos os dias.
O livro tem noções de higiene alimentar (tábua dos alimentos e composição de menus) e de economia doméstica (compras, produtos alimentares e termos culinários). Na parte dedicada aos peixes e às carnes, identifica-os e ensina-nos a prepará-los.
Um dia destes voltarei a este livro, depois de experimentar a sua receita de Baba.

Há dias HMJ, num comentário falou do aproveitamento de restos. Pois Ginette Mathiot, em 1977, publicou um livro intitulado 365 plats du jour: et l'art d'accommoder leurs restes.

Um agradecimento a HMJ, no Dia Mundial do Livro. :)

Boa noite !



Salvator Mundi, de John Blow, pelo Coro do King's College, Univ.de Cambridge.

A fé, a religião e a paz - 2



A guerra é um fenómeno antigo e próprio do ser humano. Para muitas religiões primitivas constituía uma categoria natural. Mas também o Antigo Testamento fala-nos muito de guerra, e não no sentido de condenação. Salomão diz-nos, de passagem: “Tudo tem o seu tempo determinado, … tempo de guerra e tempo de paz...” Algumas religiões adoptaram a máxima da paz já muito tarde. A moral que pretende alcançar a paz, ainda não venceu. Todavia, para mim, este facto não é motivo de desprezar esta máxima ou de desistir dela. As religiões mais importantes pronunciam-se, mais ou menos, a favor da paz, correspondendo à regra de ouro: Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti. Na vida prática, porém, os líderes das religiões principais, de ideologias e conceitos, seguem esta norma de forma muito rudimentar.


Com a industrialização, desenvolveu-se a ideologia do capitalismo na Europa. Tal como sucedeu com todas as religiões principais, envolveu-se com aspirações nacionalistas e imperialistas em vários pontos do continente. O colonialismo europeu na Ásia, África e América, foi uma manifestação particularmente agressiva da ideologia capitalista. … O capitalismo não compreende nem o princípio da democracia, nem o princípio da paz, e o princípio de um estado, alicerçado numa constituição, é de importância marginal; apenas a segurança de poder reclamar direitos afigura-se como importante no capitalismo, com vista a poder assegurar o património individual.


Passado um século, surgiu o marxismo como pólo oposto. Não contém elementos democráticos e nenhum ideal que preconize a paz (neste ponto, distingue-se contrariamente dos partidos social-democratas da Europa). O ideal utópico da “ditadura do proletariado” rapidamente reduziu-se à ditadura pelo partido comunista. Hoje em dia, prevalecem apenas algumas das análises sociológicas e económicas do marxismo.

«De pequenino se torce o pepino»


Mary Cassatt - A nurse reading to a little girl, 1895

E o que estão a ler?


Lisboa: Caminho, 1999

O rato roeu
a rolha da garrafa
do rei da Rússia.
Rara astucia
foi a sua:
roeu metade da rolha
e depois fugiu para a rua!

Mas o rei da Rússia,
que estava à varanda
com o rei da Holanda,
viu-o passar e chamou-o:

- Ó ratinho sem vergonha,
para onde levas tu
meia rolha
da minha melhor garrafa
de Borgonha?

- Levo-a para o lago.
Se me faltar pé,
agarro-me a ela logo,
já não me afogo!

Violeta Figueiredo

Procurando um livro...

Neste dia Mundial do livro andei procurando um livro. Só tinha o registo dele no passado, mas não o conseguia encontrar. Parece que consegui encontrar a sua pista na The Hispanic Society of America.

É um livro de poemas (ao que parece) de Luís de Abreu de Melo (morreu em 1663) e tem por título Epilogo Sacro da Milagrosa Assumpção da Sacratissima Virgem Maria, foi impresso em Lisboa, por Geraldo da Vinha, em 1621.

Se alguém conhecer outro... agradeço.

Em português - 100 : Toques do Caramulo



Trigueirinha, uma das recriações bem conseguidas dos Toques do Caramulo.

Lembrando Couto Viana

Artur Anselmo e Ricardo de Saavedra falam sobre a obra de Couto Viana, e Cecília Guimarães e Juan Sotullo dizem poesia. É às 17h, na Fnac do Colombo.

Há araras e araras...

Leio um artigo sobre o tráfico de espécies protegidas e como Portugal é a porta de entrada para o resto da Europa, designadamente pelas relações privilegiadas com o Brasil, terra de origem de muitas das espécies em vias de extinção. No elenco das espécies e valores, fiquei curioso com a arara azul de Lear que no mercado negro chega a atingir os 70 mil euros dada a sua raridade. Fui procurá-la e aqui está ela.

Cinenovidades - 184 : Tous les soleils



O segundo filme realizado pelo escritor francês Philippe Claudel conta a história de Alessandro ( interpretado por Stefano Accorsi ), professor de música e viúvo, pai de Irina, uma adolescente de quinze anos, e irmão de um pintor italiano de esquerda que tenta obter o estatuto de refugiado político em França e a condenação de Berlusconi por genocídio intelectual...
Participam ainda Clotilde Courau e a veterana Anouk Aimée.
Será que chegará até às nossas salas? Cada vez me acontece mais, especialmente nos centros comerciais, deparar-me com uma miríade de filmes que não me apetece ver, ou porque são destinados a adolescentes, ou a jovens adultos pouco exigentes ou são enésimas variações sobre o já feito, e tantas vezes melhor, em Hollywood ou na Europa.

Poemas - 40

As Gavetas

Não deves abrir as gavetas
fechadas: por alguma razão as trancaram,
e teres descoberto agora
a chave é um acaso que podes ignorar.
Dentro das gavetas sabes o que encontras:
mentiras. Muitas mentiras de papel,
fotografias, objectos.
Dentro das gavetas está a imperfeição
do mundo, a inalterável imperfeição,
a mágoa com que repetidamente te desiludes.
As gavetas foram sendo preenchidas
por gente tão fraca como tu
e foram fechadas por alguém mais sábio do que tu.
Há um mês ou um século, não importa.

Pedro Mexia ( 1972-), in Menos por Menos- Poemas Escolhidos

Hoje, em Tomar

Realiza-se hoje em Tomar o 3º Doce Passeio Doce, das 15 às 18h30, uma mostra e venda da doçaria nabantina onde podem ser encontradas, além das fatias de Tomar que estão acima, castanhas de ovos, estrelas de Tomar, cornucópias, pastéis de abóbora, natas de café, mimos de noz, espadas de Gualdim, nabantinas, pimpinelas, janelinhas do capítulo e os beija-me depressa...
É junto à Casa dos Cubos.

Um quadro por dia - 160 : No Dia Mundial do Livro



Vilhelm Hammershoi, Interior com jovem lendo, 1898, óleo sobre tela, 64,4x51,8cm, Den Hirschsprungske Samling, Copenhaga, Dinamarca.

In angulo cum libro

Tal como certamente outros prosimetronistas e leitores, também me reclamo desta velha expressão latina. Em tempos idos, a minha mãe, que não sabe latim, muitas vezes respondia assim a amigos e familiares que perguntavam por mim:  Deve estar nalgum canto a ler um livro.
 E assim era, e assim é. 
Não vou discorrer sobre a importância da leitura e dos livros, outros mais avisados já o fizeram como  vemos desde logo infra nas palavras de Mark Twain, mas direi apenas que não concebo a vida sem eles.


Leituras no Metro - 58


«Simon Nora avait en permanence dans sa poche une série de photos montrant le visage atrocement mutilé de ses camarades, tués par les Allemands dans le Vercors. Un jour où... je crois qc'était le premier sécretaire de l'ambassade d'Allemagne, lá demandé au téléphone, il lui a répondu: "Je ne parle pas à un Allemand. - Je vous comprends, monsieur, a dit l'autre. Toute ma famille a péri à Auschwitz."»
Françoise Giroud
In: Si je ments...: conversations avec Claue Glayman. Paris: la Guilde du Livre, 1972, p. 199-200

Pensamentos originais...


«Books serve to show a man that those original thoughts of his aren't very new after all.»
Abraham Lincoln

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O chá das cinco - 31


Isaac Maimon - Amanda

«Tea should be taken in solitude.»
C. S. Lewis (1898-1963)

A fé, a religião e a paz



O ex-chanceler da Alemanha, Helmut Schmidt, continua a editar o semanário Die Zeit. Na semana passada, publicou um artigo interessante sobre a relação (por vezes, difícil) entre as religiões e a paz no mundo – um tema sempre actual que se enquadra bem no período pascal. Ao longo dos próximos dias, seguem excertos deste artigo, numa tradução não literal, que espelham a visão de um político de 92 anos, atento ao estado em que o mundo e a Humanidade se encontram.

Hoje em dia, vivemos num mundo multipolar, cujo centro se desloca do ocidente europeu e americano em direcção a China, para o Leste e Sul asiáticos. A consciência de vivermos num mundo multi-religioso e multicultural transmite-se cada vez mais às populações em todos os continentes. Contudo, a Humanidade equipou-se de armas mortíferas de todas as espécies – incluindo as nucleares. A globalização tecnologia e económica, bem como o sobre-armamento global deveriam forçar os líderes políticos e religiosos a cooperar. Todavia, encontramo-nos ainda nos primórdios da cooperação global. Onde o mal-estar económico, social e político gera descontentamento em massa, abrem-se possibilidades para um fundamentalismo religioso de tal envergadura que não existiu nos séculos XIX e XX.
Nasce assim a probabilidade de guerras e revoltas. Sem dúvida, há uma consciência alargada da existência de um Direito Internacional, mas, em simultâneo, aumenta a intensidade das guerras de forma violenta. Criámos, sem dúvida, mecanismos de intervenção sensatos através das Nações Unidas e do Conselho de Segurança, do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e da OCDE, mas, ao mesmo tempo, aumenta a violação de regras internacionais.

Sexta-Feira Santa





Descansa em paz, corpo sagrado,

Que eu não chorarei por mais tempo.
Descansa em paz, e conduz-me também ao repouso.

O sepulcro que Te está destinado,

E que não contém mais sofrimento,

Abre-me as portas do céu e fecha-me as do inferno.


Da Paixão segundo São João de Johann Sebastian Bach , BWV 245, tradução de Ofélia Ribeiro;

Imagem: pormenor do painel da Descida da Cruz, de Giovanni Bazzi Sodoma (1477 - 1549), Palazzo Publico, Siena

Jardins - 15


Gustave Caillebotte - Les Roses, jardin du Petit Gennevilliers
Óleo sobre tela, ca 1886
Col. particular

Vanitas Contemporâneas - 3

Gabriel Orozco, Black Kites, 1997, crânio humano e grafite, Philadelphia Museum of Art, E.U.A. .

Um verdadeiro memento mori nesta Sexta-Feira Santa.

Um quadro por dia - 159

Edvard Munch, Golgotha, 1900, óleo sobre tela, 80x120cm, Museu Munch, Oslo, Noruega.

Chocolates pascais

A Lauenstein Confiserie tem uma grande variedade de chocolates para a Páscoa. Experimentei estes últimos e são deliciosos. https://www.lauensteiner.de/confiserie/de/shop/pralinen/anlaesse/Ostern/?sid=2367e999d37c1ef4beb58a6e043e985f

Dia da Terra

O google de hoje diz-nos que é o dia da Terra. Como é a única que temos...

vamos todos ajudar!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Boa Páscoa!

Boa Páscoa!


Cristo e os Apóstolos, Pintura Flamenga, tríptico século XVI, óleo sobre madeira no Museu Regional de Beja,


antigo Convento de Nossa Senhora da Conceição. (Acrescentado às 9.03h)






Com muitas amêndoas. :)

Primavera cá em casa - 3


 Esteve uma bela tarde na Outra Banda.

A caneca da menina



No seguimento das "trocas e baldrocas" entre o Prosimetron e o Arpose. Hoje é o dia de trazer esta caneca que, antes de ser da "menina", foi do "menino".

motivos para comprar um livro...




Hoje, na FNAC, comprei A Boneca de Kokoschka por causa dos dados biográficos do seu autor.


Afonso Cruz, nasceu na Figueira da Foz, em 1971, conheceu sessenta países (um sério leitmotiv para a compra), e vive agora "com a sua família num monte alentejano, onde para além de manter uma horta e um pequeno olival, fabrica a cerveja que bebe". (no livro)

Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio, nas Belas Artes de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Realizou filmes de animação, é ilustrador, escritor e músico. O autor foi agraciado com o Prémio Camilo Castelo Branco por ter escrito Enciclopédias da Estoria Universal.



O percurso de vida, e não o prémio, exerceu atracção sobre mim pois, aprecio quem consegue libertar-se do que o rodeia para viver num monte alentejano longe da cidade. Não sei se teria essa coragem.



Folheei o livro e encontrei esta imagem, li o texto e encantou-me.







Afonso Cruz, A Boneca de Kokoschka, Lisboa: Quetzal, 2010, ilustração p.30

O que é mesmo nosso

Também gosto das amêndoas, ovos e coelhos de chocolate mas para mim não há Páscoa sem folar!

Da minha biblioteca - 13


Depois de ler uma postagem do Arpose, aqui ficam os dois primeiros volumes da primeira trilogia frankensteiniana criada por Dean Koontz. Não é de forma alguma uma continuação do livro de Mary Shelley, embora a premissa geral da série seja a sobrevivência do Monstro até aos nossos dias.
Li com muito agrado a primeira trilogia, e recentemente o primeiro volume da segunda trilogia. O segundo volume sairá no próximo Maio e espero que não demore muito a chegar cá. Entretanto, já estão traduzidos e à venda os volumes da primeira trilogia.
A recepção desta adaptação foi enorme, com gigantesco sucesso de vendas nos EUA e globalmente, ou não fosse Koontz um dos grandes mestres da literatura fantástica e do thriller.

Poemas - 39


William Blake, in Songs of Innocence

Um quadro por dia - 158

Meister des Hausbuches, Cristo lavando os pés dos Apóstolos, 1475, 131x76cm, Gemäldegalerie, Berlim.

A humildade de Cristo retratada por um pintor de que se sabe pouco nesta Quinta-Feira Santa.

Leituras no Metro - 57


«La vie, c'est ma peine et mon espoir d'aujourd'hui, pas de demain.
«Où que je sois, je continuerai de lutter contre mon vieil ennemi, le dogmatisme, le cléricalisme, contre les chimères de ceux qui veulent corriger, au moyen de leurs rêves, la part intolérablee de la réalité.
«Jour après jour, de nos propres mains, de notre propre sueur, sans prier aucun dieu d'or, dárgent ou de bois, sans vénérer aucune idole rouge, jaune ou blanche, nous changerons ce qui peut être changé. Nous le changerons. Vous verrez.»
Françoise Giroud
In: Si je ments...: conversations avec Claude Glayman. Paris: La Guilde du Livre, 1972, p. 275

Auto-retrato(s) - 102





Três auto-retratos de John Singer Sargent.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Boa noite!


André-Cardinal Destouches (1672-1749)

Albert Camus


«Il avait le plus beau regard du monde. Un regard bleu et nocturne à la fois.»
Françoise Giroud
In: Si je ments...: conversations avec Claude Glayman. Paris: La Guilde du Livre, 1972, p. 227-228

A nossa vinheta


In: The Four Gospels, Armenian (Constantinople), 1695
British Library, Or. 14161

Depois de ter lido a notícia que a seguir transcrevo, resolvi mudar a nossa vinheta. Os coelhinhos regressam amanhã.

E se a Última Ceia que Jesus Cristo partilhou com os 12 apóstolos tivesse sido celebrada, afinal, numa quarta-feira e não um dia mais tarde, como conta dos evangelhos? Esta teoria foi apresentada por um professor da Universidade de Cambridge, no livro O mistério da Última Ceia.
"Descobri que a Última Ceia aconteceu no dia 1 de abril do ano 33, uma quarta-feira", afirma o professor Colin Humphreys em entrevista ao jornal The Times.
"Os especialistas em Bíblia e os cristãos acreditam que a Última Ceia começou depois do pôr do sol de quinta-feira e que a crucificação foi realizada no dia seguinte, às 9h. O processo de julgamento de Jesus aconteceu em várias áreas de Jerusalém. Os especialistas percorreram a cidade com um cronómetro para ver como podiam ocorrer todos os acontecimentos entre a noite de quinta-feira e a manhã de sexta-feira: a maioria concluiu que era impossível", enfatiza o catedrático de Cambridge, segundo trechos do livro.

Dois calendários diferentes
De acordo com Colin Humphreys, os apóstolos Mateus, Marcos e Lucas dizem que a Última Ceia foi uma refeição pascoal, enquanto João afirma que foi celebrada antes da Páscoa judaica."A solução que encontrei é que todos têm razão, mas que se referem a dois calendários diferentes", reflete o professor.
Reconciliando os dois calendários, o professor conclui que a Última Ceia aconteceu, na verdade, na véspera da quinta-feira santa.
http://aeiou.expresso.pt/estudo-conclui-que-data-da-ultima-ceia-nao-esta-correta=f644531

A nossa vinheta


Para variar dos coelhos da Páscoa. Azulejo.

O outro lado da crise ou Das três uma

Este senhor chama-se Raphael Minder e é o correspondente para Portugal e Espanha do New York Times e do International Herald Tribune. Foi entrevistado por Micael Pereira para o Expresso, e as suas observações e consequentes perplexidades são as mesmas que já tenho partilhado com outros prosimetronistas e não só:

Na quinta, o estádio da Luz estava cheio. Na sexta, o Bairro Alto estava a abarrotar, parecia Madrid nas melhores noites. Mas o pior foi no sábado: tentei três restaurantes e nenhum deles tinha mesa vaga. A cervejaria Trindade estava com uma fila de 20 pessoas à minha frente. Das três uma: ou os portugueses ainda não se aperceberam da gravidade da crise; ou perceberam e querem festejar até ao cair do pano; ou o país está dividido em dois, a parte que sofre, cada vez mais pobre, e a outra, que esgota as mesas dos restaurantes. Quem aterra em Lisboa, e não leia notícias, não sente que este país atravessa uma crise tão séria.

Humor pela manhã... - 16



Saudades dos geniais Gatos. O contrato com a MEO deve ser milionário...

Citações - 161



Desde 1974 que voto no Partido Socialista. Por isso me entristece  o que lhe tem acontecido. Ao longo dos seis últimos anos de governação, o primeiro-ministro teve uma única ideia, o "plano tecnológico", e até essa é um disparate. Além disso, mentiu, mentiu e voltou a mentir. (...)

- Maria Filomena Mónica, no Expresso do passado sábado.

Dou por mim muitas vezes a discordar dela, mas desta vez não.

Pintores vistos por pintores - 2


Renoir - Retrato de Cézanne
Litografia, de Les lithographies de Renoir. Monte-Carlo: Sauret.

Renoir - Retrato de Cézanne
Pastel sobre papel, 1880