sábado, 22 de dezembro de 2018
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Funeral de Sidónio
Esta fotografia de A. Franco do funeral de Sidónio Pais é uma das fotografias mais incríveis que conheço. Se na época houvesse algum prémio de fotojornalismo decerto que A. Franco o teria ganho.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
A obra de Lorenzo Lotto
Depois de Londres e Madrid, cabe à
região das Marcas acolher a obra do pintor veneziano Lorenzo Lotto (1480-1556).
O Palazzo Buonaccorsi em Macerata organizou uma exposição que reúne cerca de 30
telas provenientes dos mais importantes museus do mundo, como do Prado, do Eremitage
ou do British Museum. Lotto exerceu parte da sua vida profissional nesta região
do centro de Itália, pelo que algumas das suas obras têm uma forte ligação às
Marcas.
Até 10 de Fevereiro de 2019, Musei Civici di Palazzo Buonaccorsi, Macerata, Lorenzo Lotto: Il richiamo delle Marche
Imagem: Madonna delle Grazie, Eremitage, S. Petersburgo
O Stollen de Dresden
A história do Christstollen de
Dresden, talvez o bolo natalício alemão mais conhecido (e apreciado), remonta à
Idade Média. A primeira referência data de 1474, numa factura do hospital de S.
Bartolomeu de Dresden. Na época, o Stollen continha apenas farinha, água, óleo
e levadura. Manteiga, leite ou outros ingredientes eram proibidos num mundo
predominantemente católico.
Com o intuito de enriquecer este
bolo, os príncipes eleitores Ernst da Saxónia e seu irmão Albrecht solicitaram
ao Papa Inocêncio VIII a abolição desta proibição. E em 1491, tal pedido foi
deferido através do chamado Butterbrief. Desde então, o bolo passou a conter
manteiga e, mais tarde, maçapão e frutos secos.
A nossa nova vinheta é por isso
dedicada ao delicioso Christstollen de Dresden.
Leituras no Metro - 1001
«Je reviens à la langue parlée.
Croyez-vous que notre littérature, et singulièrement notre poésie, ne pâtisse
pas de notre négligence dans l’éducation de la parole? […] Cependant qu’on exige
le respect de la partie absurde de notre langage, qui est sa partie
ortographique, on tolère la falsification la plus barbare de la partie
phonétique, c’est-à-dire la langue vivante…»
Paul Valéry
Cit. in Fabrice Luchini – Comédie française: Ça a débuté comme ça… Paris: J’ai Lu, 2017, p.
24.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Biografias e afins
A vida agridoce , da fama e da depressão, da actriz Maria Schneider pela sua prima Vanessa, grande repórter e cronista da rádio e televisão.
Tu t'appelais Maria Schneider, Grasset, 256p, €19
Terra adentro
Esta exposição organizada pelo MNAA em parceria com o Museo Sorolla, Madrid, e comissariada por Carmen Pena, apresenta 118 pinturas de Joaquín Sorolla pertencentes à coleção daquele Museu e outras provenientes de coleções particulares.
Trata-se de uma versão aumentada da exposição de 2016, Sorolla Tierra Adentro, que, em Madrid, mostrou como Sorolla deu a conhecer novas versões das diversas paisagens espanholas, dotando-as de um novo sentido e significado.
Predominam na mostra as paisagens que o mestre espanhol do ar livre e da luz intensa executou nas suas viagens pela Espanha da viragem do século XIX para o século XX, desde a sua Valência natal até ao País Basco e à Andaluzia, participando num movimento cultural que procurava dar uma outra imagem do país, alheada da representação historicista de glórias passadas e encontrando-a na pura paisagem, tanto das regiões da periferia peninsular como dos campos da Mancha ou de Castela e seus monumentos.
A seleção de peças contempla também algumas pinturas fundamentais da sua “imagem de marca”: as cenas de beira-mar em praias do Levante, com as brincadeiras estivais de crianças e jovens veraneantes e a faina dos pescadores das costas de Valência.
Uma oportunidade para conhecer (melhor) Sorolla, um dos grandes vultos da moderna pintura europeia. Até 31 de março de 2019 no MNAA.
Lá fora - 350
Os ritmos mais variados, de Alain Resnais a Marilyn, passando por Lambert Wilson e Bjork, nesta mostra dedicada a um dos géneros cinematográficos mais apreciados.
Exposition Comédies Musicales - La joie de vivre du cinéma, até 27 de Janeiro, na Philarmonie de Paris.
Catálogo oficial nas Éditions de La Martinière.
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Paris apesar de tudo. Artistas estrangeiros: 1944-1968
Pablo Picasso - L'enfant aux colombes, 1943
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
domingo, 16 de dezembro de 2018
Os anos 80 de Paula Rego
«A liberdade criativa de Paula Rego ganha nova força nos anos 1980. É nesta década que a artista junta no mesmo universo humanos e animais, para contar histórias pessoais e criar uma linguagem radicalmente nova no seu trabalho, recorrendo à cor como nunca antes o fizera. Obras desses anos, que elevaram a artista ao reconhecimento mundial, mostram-se agora na exposição inédita Paula Rego: Anos 80, patente de 13 de dezembro a 26 de maio de 2019, na Casa das Histórias Paula Rego.
«No novo processo criativo experimentado na década de 1980, «Paula Rego adota uma metodologia de total liberdade, rapidez e fluidez, que lhe garante a expressão emotiva do desenho e a sua continuidade num processo livre de auto-censura», adianta
Catarina Alfaro, curadora da exposição.» (Newsletter)