Foi nesta casa que Walter Scott viveu os seus últimos anos e faleceu em 21 set. 1832. Faz este ano 200 anos que a sua obra mais conhecida e lida - Ivanhoe - foi publicada.
sábado, 21 de setembro de 2019
Tel Aviv em Chamas
Já vi dois filmes deste ciclo: Tel Aviv em Chamas, que recomendo - uma comédia com uma história deliciosa; e Mulher Trabalhadora, bom, mas nada de especial.
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Leituras no Metro - 1036
Paris: Fayard, 2019
€20,90
«Que mangeaient les hommes il y a dix mille ans? Que mangeront les humains dans un siècle? Comment et où sont apparus le feu, l’agriculture, l’élevage? Que mangeaient les empereurs romains? les empereurs chinois? les rois de France? Comment mangeaient leurs peuples? Comment s’expliquent les interdits alimentaires de chaque religion? Le cannibalisme a-t-il vraiment disparu? Quels sont les liens entre la sexualité et l’alimentation? Comment et où sont apparus les restaurants? Qui a inventé la pizza? Qui mange des insectes? Des algues? Que mangent les plus riches aujourd’hui? Quels peuples se nourrissent le mieux sur la planète? Pourra-t-on nourrir sainement dix milliards d’humains? Serons-nous obligés de manger ce qu’une intelligence artificielle nous imposera? Mangera-t-on encore ensemble demain?
«Cette vaste fresque révèle comment nous sommes passés d’une nourriture variée, naturelle et abondante à des produits alimentaires standardisés, industriels et uniformisés, poisons pour l’homme et la nature. Elle nous dévoile la puissance immense, économique, idéologique et politique, de l’industrie agroalimentaire. Elle nous raconte aussi les liens méconnus entre la nourriture et la conversation, entre l’alimentation et le pouvoir, entre ce que nous mangeons et la géopolitique.
Comprendre cette histoire est fondamental, si l’on veut prendre en main sa propre alimentation, manger sain et bon; et sauver la nature, dont dépend la survie de l’humanité.» (Da contracapa.)
500 anos do início da viagem de circum-navegação
Há 500 anos, Fernão de Magalhães deu início à viagem de circum-navegação, viagem que ele não viria a terminar. A Casa da Moeda comemora a efeméride com uma moeda.
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Doçaria de Vouzela
Enquanto o Jad se deleita com o chocolate do Equador, eu vou comendo uns pastelinhos e um folar de Vouzela - deliciosos.
Romance inédito de Sagan
Foi hoje posto à venda um romance inédito de Françoise Sagan.
Interrogado pela RTL, o filho de Sagan, Denis Westhoff, disse ter encontrado um manuscrito inacabado nos papéis deixados pela mãe: «J'ai trouvé ce texte et je me suis dit 'ce texte-là ne me rappelle rien. C'est un roman complètement inédit, c'était inachevé, pas publiable en l'état. J'ai juste rebouché des trous en mettant des petits mots qui manquaient [...] Je n'ai pas réécrit ce texte. C'est un texte à 99,8% de Françoise Sagan. C'est l'histoire d'un jeune homme qui tombe amoureux de sa belle-mère. On est complètement dans une histoire saganesque. Tout ça avec beaucoup d'humour, de gaieté, de légèreté et puis en même temps beaucoup de profondeur, beaucoup de sincérité et puis des choses très très juste sur la vie, sur l'amour».
Segundo a crítica não devia ter saído da gaveta.
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Marcadores de livros - 1437
Marcadores em forma de postal na reedição das obras de Maria Judite de Carvalho. Gosto muito dos contos e crónicas desta escritora que «Foi ao fundo do universo feminino para o devolver em toda a complexidade» (Isabel Lucas, Público, 25 maio 2018).
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Um quadro por dia - 466
Esta é uma tela de Sayed Haider Raza ( 1922-2016 ), integrando a mesma um leilão da Christie's de Nova Iorque dedicado a pintores indianos, que teve lugar a 11 de Setembro.
É de 1977, época em que o pintor já se afastou da Segunda Escola de Paris, começando a integrar nas suas obras elementos da sua infância indiana e da sua herança cultural.
É o que se vê nesta A Terra, de 174x260 cm, acrílico sobre tela .
Cinenovidades
Sempre me interessaram os filmes sobre a memória, a falta dela, ou até o excesso dela. Realização de Stéphane Batut.
A arte do retrato - 254
Uma cabeça com 3000 anos, da XVIIIª dinastia que governou o Egipto. Esculpida em quartzite castanha , representa o deus Amon com os traços do " faraó menino ", aquele que subiu ao trono com 9 anos e o séc XX tornou um dos mais conhecidos : o jovem Tutankhamon.
Apesar das reclamações do Cairo, o busto foi mesmo vendido na Christie's de Londres no passado 4 de Julho, por 4,7 milhões de libras ( 5,3 milhões de euros ), depois de ter estado na colecção do príncipe Wilhelm de Thurn e Taxis, que o vendeu nos anos 70 a Joseph Messina, até voltar nos anos 80 à Alemanha, integrando a colecção Resandro.
Um Dia de Chuva em Nova Iorque
O novo filme de Woody Allen:
Por cá, a meteorologia prevê chuva para o fim de semana.
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Quito (visto por mim) - II
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Quito (Ecuador / Equador) - dia 15 de setembro
O regresso a casa
vindos da procissão em honra de
Nossa Senhora das Mercês (padroeira da libertação dos escravos)
E agora a «representação» durante a manifestação «acção de graças»
as escravas - mais velhas e a trabalhar -, o capataz e as libertas que dançam
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Leituras no Metro - 1035
Silveira: E-primatur, 2016
Este livro de Hermann Ungar, autor checo meu desconhecido, com uma boa tradução de Vanda Gomes, foi uma agradável surpresa, embora o livro nada tenha de agradável.
É a «história de um empregado bancário neurótico e socialmente inepto cuja grande ambição é a criação de uma vida controlada e sem surpresas mas que é arrastado numa cadeia de eventos para o caos total.»
Leia aqui o que Joana Emídio Marques escreveu sobre o livro e o autor.
Acho que vou ler o outro livro de Hermann Ungar editado em Portugal: Meninos e assassinos, traduzido e publicado por Vítor Silva Tavares na &Etc, em 1990:
domingo, 15 de setembro de 2019
Leituras no Metro - 1034
«[...] tu [Michel Vitold] sempre ficaste igual desde o nosso primeiro encontro [...]. Ainda te estou a ver com o teu barrete empoleirado no alto do teu crânio de Russkoff... Não confundas, para mim, "russkoff" não tem nada de pejorativo. Eu próprio sinto-me mais rital [nome pejorativo que se dá em França aos emigrantes italianos] que italiano, e não deixo de me divertir. Para nós, os exilados, a terra natal tem um sabor particular: quanto mais nos afastamos, mais ela fica sólida, amsi nos sentimos impregnados da nossa pátria, quanto mais não seja pelo olhar dos outros, que te fazem sentir bem que não és daqui. Eu deixei Reggio Emilia italiano, cheguei rital a Paris. Na época, possuías como único papel de identidade um estranho passaporte que tinha além do teu verdadeiro nome, Sayanoff, a referência "apátrida". Corrige-me depressa se me engano, mas estou a ver como se fosse ontem esse pedaço de papel que tu nos mostravas rindo.»
Serge Reggiani - Último correio antes da noite. Porto: Campo das Letras, 1996, p. 51Jardins - 41
Carl Larsson - Verão em Sundborn, ou Rapariga no Jardim, 1913
«It is a golden maxim to cultivate the garden for the nose, and the eyes will take care of themselves.»
Robert Louis Stevenson