sábado, 11 de março de 2023
Marcadores de livros - 2501
Nunca experimentei bolotas, mas nunca é tarde para o fazer. A VII Semana da bolota começa hoje em Montemor-o-Novo.
sexta-feira, 10 de março de 2023
Leituras no Metro - 1147
«Descrito pelo duque de Nottetempo, seu contemporâneo, como «um brigão, um arruaceiro», o pintor Caravaggio passou uma curta temporada na Sicília em 1609, aguardando o indulto papal para um crime de sangue que cometera em Roma. Nesse período, pintou uma tela que ficaria conhecida por A Adoração e que esteve no Oratório de S. Lourenço, em Palermo, até ser roubada em 1969, ano em que nasceria Antónia Rei.
«É essa mesma Antónia que, em 1992, testemunha um homicídio perpetrado pela máfia numa praça da cidade, onde é interrogada pelo comissário Salvatore Amato, que acaba por contactar alguns dias mais tarde. Mas não é curiosamente sobre o assassínio que lhe quer falar, antes sobre o roubo do famoso quadro. Oscilando entre épocas afastadas no tempo, entre a história fascinante da pintura d’A Adoração e a da investigação de Salvatore Amato num dos mais violentos períodos da ação da máfia, este romance recorre aos jogos de espelhos que Caravaggio usava nas suas pinturas para atrair ao mesmo vórtice de luz e trevas as vidas de um leque de personagens cativantes, mortas ou vivas, mas todas misteriosamente condenadas ao desencontro.»
Estou a gostar deste livro.
Natividade com São Francisco e São Lourenço, 1609.
Marcadores de livros - 2500
Hoje temos marcadores da editora madrilena Reino de Cordelia:
Duas variantes de El hombre tranquilo.
Com agradecimentos a Justa e Mondopunts.
quinta-feira, 9 de março de 2023
«Quartos Imaginários» de Nikias
O quarto de Kavafy em Alexandria, 2001
O quarto secreto de Vieira e Arpad, 2003.
O atelier de Chagall, 2005.
A janela de Almada, 2016.
A janela de Caspar Friedrich, 2014.
Janela de Hockney, 2006.
Não conhecia estas pinturas de Nikias que podem ser vistas na exposição Os NikiaΣ do Nikias que está no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado até 21 de maio.
Marcadores de livros - 2499
Hoje temos umas pinturas da catedral de Málaga:
Em cima, à dir.: Virgem da Vitória.
José de Ribera - San Pablo Ermitaño
Alonso Cano (1601-1667) - Virgen del Rosario, ca 1665
Imaculada Conceição (pormenor), pintura atribuída a Mateo Cereza (1637-1666)
Com um agradecimento a Pini.
quarta-feira, 8 de março de 2023
Guilhermina Suggia - a nossa nova vinheta
Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, coloco este retrato de Guilhermina Suggia (1885 - 1950) da autoria de Augustus John (1878 - 1961) como nova vinheta. Suggia foi vanguardista em muitos aspetos, entre eles, foi a primeira mulher solista a acompanhar uma orquestra sinfónica. Viveu um percurso profissional ímpar para a sua época e continua a ser considerada a maior violoncelista de todos os tempos.
Em março a camélia é rainha!
Há duas festas da camélia este mês, no Minho:
Programação aqui.
Ver aqui.
Em geminação com Marcapáginas de mi colección.
Mulheres em luta!
Os Arquivos de Seine-Saint-Denis têm patente uma exposição sobre manifestações e greves de mulheres entre 1936 e 1987.
Através de fotografias, slogans, objetos ou ferramentas de trabalho, exibidas por manifestantes e grevistas, ocupando ou não o seu local de trabalho, vê-se a evolução de décadas de lutas e reivindicações. Da igualdade salarial à luta contra o trabalho noturno, passando pela luta contra chefias autoritárias e desdenhosas, são 50 anos de imagens de greves, de manifestações e de ocupações de fábricas.
As fotografias provêm principalmente dos fundos fotográficos do jornal L'Humanité e do IHS-CGT, e mostram os grandes conflitos ligados à desindustrialização em Seine-Saint-Denis (Grandin, Mechano), dos movimentos de greve nacionais como os da Frente Popular em 1936 ou maio-jun. 1968. Mas também exemplos de luta mais comuns, como as manifestações do 8 de Março ou do 1.º de Maio.
O caderno de greve das operárias da fábrica Obsession (Gilmo) em Villeurbanne, recentemente restaurado pelo Instituto Nacional do Património, é apresentado na exposição.
Marcadores de livros - 2498
Dois marcadores com versos e reversos iguais.
E um bloco-calendário de marcadores com ilustrações de Ankita J. Mehta (Índia):
No Dia Internacional da Mulher, grande variedade de vidas.
terça-feira, 7 de março de 2023
Bacio - 89
Gentile da Fabriano (1370-1427) - São Tomás de Aquino
«Si ama ciò chè simile,
ma anche ciò che è opposto».
Tomás de Aquino
São Tomás de Aquino, século XXII
Ciudad Rodrigo, Museo Dicesano y Catedralicio
Parabéns MR!
Parabéns, MR!
Desejo que tenha um dia muito feliz.
Christofle & Cie, Vase modèle Deux Poissons, 1874
Musée d' Orsay,
segunda-feira, 6 de março de 2023
Boa noite!
Uma escolha da Maria: «David Gilmour com a filha Romany quando estiveram confinados na Grécia». Gostei imenso e não conhecia.
Parabéns a David Gilmour que faz hoje 77 anos.
Leituras no Metro - 1146
Manuel de Jesus Pires nasceu no Porto a 6 de março de 1895, filho de um cabo. Estudou no Porto e matriculou-se na Faculdade de Ciências onde fez algumas cadeiras. Em 10 de junho de 1914 alista-se e ingressa no final desse ano na Escola de Guerra,
Integrou o Corpo Expedicionário Português e esteve em França um ano e três meses.
Em 1919 ofereceu-se como voluntário para combater a Monarquia do Norte.
Chegou a Timor em 25 de setembro de 1919, onde permanecerá até à sua morte em 1944, às mãos dos japoneses.
Lisboa: CEHCP, ISCTE, 2007
Só quando a RTP exibiu a minissérie Abandonados é que um amigo me disse que o tenente Pires tinha deixado um diário e que António Monteiro Cardoso o tinha publicado.
É um problema conseguirmos encontrar e mesmo saber de edições das Universidades, de câmaras municipais e de organismos da Administração Central. Não seria este um serviço que competiria às livrarias da Imprensa Nacional-Casa da Moeda disponibilizar? E mesmo serem distribuídos pela IN-CM?
Consegui o livro emprestado e li-o.
Parabéns a António Monteiro Cardoso (falecido em 2016) que, com a colaboração de Luísa Tiago de Oliveira, fez um excelente trabalho. Uma ótima introdução sobre a vida do tenente Pires e também o que era Timor no tempo em que o tenente ali viveu, especialmente durante a II Guerra Mundial.
O único livro que tinha lido sobre o assunto são as memórias de Carlos Cal Brandão (1906-1973) que esteve deportado em Timor entre 1931 e 1943, data em que foi evacuado para a Austrália, tendo regressado a Portugal em 1945. Natural do Porto, advogado, foi presidente do Centro Republicano Académico e toda a sua vida conspirou contra a Ditadura.
Lisboa: Perspectivas & Realidades, 1988.
Marcadores de livros - 2497
Dois marcadores-postais de uma edição linda da Edelvives.
Marcadores dos livros ed. pela Oficina dos Livro.
Para Justa e Maria Luisa.