Randy Meisner, fundador dos Eagles, grupo que abandonou em 1978, faleceu há dois dias.
sábado, 29 de julho de 2023
O que estamos a ler? - 15
Será que Miss Tolstoi já está a ler os «dois que [lhe...] ofereceram: "As Guerras do Trigo. Uma história geopolítica dos cereais", de Scott Reynolds Nelson, e "Passar das Marcas" de Owen Matthews»?
Mais duas sugestões. Um amigo meu também me recomendou <i>Passar das marcas</i>.
Lisboa: Zigurate, 2023
«As guerras do trigo é a melhor obra de História que li em muito tempo. Com inteligência e sensatez, revela como conspiradores e chefes de Estado, trabalhadores e empresários, filósofos e economistas, transformaram a disputa humana pelo pão de cada dia em guerras e impérios, revoluções e conquistas, banquetes e fomes. Esta obra conduz os leitores desde os celeiros e as antigas rotas comerciais da Europa até à Guerra Civil dos EUA e ao fim da escravatura, à fundação de impérios, aos massacres da Primeira Guerra Mundial e da Revolução Russa e, finalmente, ao nosso mundo contemporâneo, interligado e profundamente desigual. Pelo caminho, Scott Reynolds Nelson dá nos a conhecer os indivíduos que fizeram e refizeram este mundo. Alguns são novos e bem vindos desconhecidos, e outros - como Abraham Lincoln e Vladimir Lenine - são apresentados de uma forma tão diferente que é como se os encontrássemos aqui pela primeira vez.»
Andi Zimmerman
Lisboa: Edições 70, 2023
«A guerra russo-ucraniana é a mais grave crise geopolítica desde a Segunda Guerra Mundial. Aparentemente, Vladimir Putin, até então um calculista e oportunista nato, tornou-se de repente um jogador imprudente, colocando o seu regime - e a própria Rússia - em risco de destruição. Porquê? / Recorrendo a relatos de atuais e antigos membros do Kremlin e da sua máquina de propaganda, ao testemunho de soldados russos capturados e a reportagens no terreno na Rússia e na Ucrânia, Passar das marcas conta a história não só das causas da guerra, mas também do que se passou durante o primeiro ano do conflito.» (Sinopse)
De costas
Hoje não são marcadores, é uma pintura de Mabel Frances Layng (1881-1937):
Para a Maria Luisa.
sexta-feira, 28 de julho de 2023
In memoriam Martin Walser (1927 - 2023)
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Martin Walser, um dos maiores nomes da literatura alemã do pós-guerra, faleceu hoje aos 96 anos.
O seu primeiro grande romance "Ehen in Philippsburg" de 1957 define o fio condutor da sua obra literária: a descrição de cidadãos comuns e anti-heróis, em conflito com a regras da sociedade, bem como da traição e hipocrisia da classe média.
Durante os anos 60, ao lado de outros intelectuais como Grass, apoiou a candidatura de Willy Brandt como primeiro chanceler social-democrata da RFA, assistiu aos processos de Auschwitz em Frankfurt e manifestou-se contra a guerra no Vietnam.
Quando em 1998 recebe o Prémio da Paz do Comércio Livreiro Alemão, gera no seu discurso na Paulskirche de Frankfurt uma grande polémica ao opor-se à instrumentalização do Holocausto.
Walser nunca se conformou com o establishment político e social. Uma voz importante de crítica e contestação que desapareceu para sempre.
Incrível!
Foto RTP
Um amigo enviou-me isto por SMS, retirado do facebook de MC Somsen, que desconheço:
«Repórter da Antena1 fala com popular no incêndio de Cascais:
«- A senhora saiu de sua casa por decisão própria ou foram as autoridades que mandaram?
«- Não, eu é que quis sair, por precaução.
«- E teve tempo de trazer alguma coisa?
«- Nada, só o telemóvel na mão.
«- Sabemos que deixou um animal de estimação para trás, não foi? Deve ser preocupante.
«- Pois, foi o cão, ficou lá com o meu marido.
«- Mas o seu marido ficou na casa?
«- Ficou a dormir, ele está bem, deixe-o lá estar.»
Só faltou a senhora dizer: «Pode ser que morra num churrasquinho!...»
Bom almoço!
Há uns dias fui almoçar à Alga. Era nos anos 60 e 70 uma pequena cervejaria com um belo bitoque. Mais tarde expandiu para a loja do lado. Grandes recordações de noitadas na Alga. Era um dos poucos sítios que fechava muito tarde em Lisboa.
Desta vez partilhámos uns jaquinzinhos fritos com arroz de tomate e umas costeletas de borrego grelhadas com batatas fritas. Tudo acompanhado de um Muralhas. E vou lá voltar provavelmente para a semana.
Frases em duas paredes do restaurante.
Marcadores de livros - 2743
Versos e reversos de três marcadores da biblioteca de Dijon. Não conheço esta cidade, famosa pela sua mostarda. 😉
Tentei encontrar algo sobre esta biblioteca no YouTube e encontrei um vídeo sobre uma exposição de menus que muito gostaria de ter visto.
Para Pini.
quinta-feira, 27 de julho de 2023
Marcadores de livros - 2742
Hoje podíamos marcar mesa neste restaurante...
O livro foi adaptado ao cinema em 2010.
quarta-feira, 26 de julho de 2023
O que estamos a ler? - 14
Mais uma sugestão de Miss Tolstoi:
Porto: Ideias de Ler, 2022
«Interferência nas eleições americanas, apoio a políticas extremistas na Europa, a guerra na Ucrânia… Nos últimos anos, a Rússia liderada por Vladimir Putin empreendeu uma poderosa campanha a fim de expandir a sua influência e enfraquecer as instituições ocidentais. Mas como pôde isso acontecer? E, acima de tudo, quem está por detrás desse ambicioso plano?
«Através de um impressionante trabalho de investigação, em Os Homens de Putin Catherine Belton desvenda a história de como Vladimir Putin e o seu círculo restrito, formado principalmente por membros do antigo KGB, tomaram o poder na Rússia e estabeleceram uma nova cúpula de oligarcas, substituindo os magnatas da era soviética. Por meio de entrevistas exclusivas a alguns dos principais envolvidos, Belton explica como Putin realizou o confisco de empresas privadas para depois as distribuir pelos seus aliados, que assim assumiram o controlo da economia russa. Confundindo atividade política e crime organizado, os seus «homens» desviaram milhões em dinheiro, perseguiram e mandaram prender os opositores ao regime, e, por fim, usaram toda a riqueza e poder daí resultantes para aumentar a influência russa no Ocidente.
«De Moscovo a Londres, passando pelos Estados Unidos de Trump, Os Homens de Putin é um relato cativante das terríveis consequências na Rússia e, progressivamente, no mundo inteiro do autoritarismo que emana do Kremlin.» (Sinopse)
O que está a ler?
terça-feira, 25 de julho de 2023
Marcadores de livros - 2740
Blas de Oña - São Cristóvão. Mural,1540.
Zamora, Catedral
No Dia de São Cristóvão, e do Motorista, com um agradecimento a Pini.
Livro e marcador - 64
Foto da Maria.
No Dia de Santiago de Compostela e para as nossas amigas galegas.
segunda-feira, 24 de julho de 2023
Parabéns, Diogo Ribeiro!
Diogo Ribeiro, de 18 anos, conquistou a medalha de prata nos Mundiais de Natação em 50 metros mariposa.
No ano passado tinha conquistado o bronze nos Europeus de Natação em Roma.
Os cozinhados de Paola Falier - 2
[Brunetti] «- Essa é a sopa do Guglielmo?
«- A própria - disse Paola, levantando a tampa da panela e pegando numa grande coçher de pau que setava em cima do balcão para mexer o conteúdo.
«- Doze cabeças de alho - sussurrou ela [...].
«- E sobrevivemos-lhe sempre - acrescentou Brunetti.
«- Prova da intervenção divina, creio - sugeriu Paola.
[... Brunetti] ocupous-e a tirar dois copos do armário e a ir buscar ao frigorífico uma garrafa fresca de Tocai.»
«À medida que ela [Paola] punha a mesa, ele [Brunetti] levantava as tampas dos tachos e abria o forno, confortado por só encontrar pratos familiares: sopa de lentilhas, galinha abafada em couve roxa, e o que tinha todo o aspeto de ser radicchio di Treviso.
«- Estás a usar todas as tuas capacidades de detetive para examinares essa galinha? - perguntou Paola, colocando os copos na mesa.
«- Não, nem por isso - disse ele, fechando o forno e endireitando-se. - A minha investigação prende-se com o radicchio, signora, e se haverá nele indícios da mesma pancetta que detetei na sopa de lentilhas.
«- Um nariz assim tão bom - disse ela [...] - pode efetivamente acabar com o crime nesta cidade.»
Donna Leon - Assassínio na Academia. Lisboa: Planeta, 2009, p. 83-84, 109
Nunca comi galinha abafada em couve roxa, nem encontrei nenhuma receita na net, mas qualquer dia vou fazer. Gosto bastante de couve roxa.
Livro(s) e marcador(es) - 63
Foto Maria.
Confesso que não conheço Junichirō Tanizaki (1886-1965). Mas a literatura japonesa não é a minha cup of tea.
Marcadores de livros - 2738
Uns marcadores do Museu Mucha de Praga:
Da esq. para a dir.: Heather from Coastal Cliffs (também conhecida como La Normande), 1902; Rêverie, 1897; Autumn, 1896;Thistle from the Sands, 1902; e Document Décoratifs, folha 45, 1902.
Obrigada, Justa.
domingo, 23 de julho de 2023
Bom almoço!
Umas sardinhas e uma salada. Não estavam nada más. Disseram-me que as batatas eram boas mas não as provei. Gosto mais de sardinhas com pão.
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