«e ela disse que sim» - este verso de Viriato da Cruz andou por aqui ontem num comentário. Aqui fica na voz de Fausto. Sérgio Godinho também a canta, mas...
sábado, 23 de setembro de 2023
O que estamos a ler? - 29
Lisboa: A Esfera dos Livros, 2018
Já tinha consultado este livro várias vezes, mas agora li-o de fio a pavio.
A PVDE foi criada em 29 de agosto de 1933, pela fusão de várias polícias, tendo dado lugar à PIDE em 22 de outubro de 1945.
Uma história muito bem documentada, tendo como base a biografia de cinco figuras sinistras: Barbieri Cardoso, Sachetti, Pereira de Carvalho, Rosa Casaco e Casimiro Monteiro.
Até Silva Pais era espiado.
Marcadores de livros - 2790
Lisboa: Bertrand, 2023
«Em março de 1938, soldados alemães atravessaram a fronteira germano-austríaca. Hitler anexava, assim, a Áustria no Terceiro Reich. Antecipando estes acontecimentos, muitos judeus haviam abandonado o país, mas o mais famoso dos judeus austríacos permaneceu em Viena, onde vivia desde a infância. Sigmund Freud tinha 81 anos, sofria de cancro e estava convencido de que a anexação nazi não representava uma ameaça para ele.
«Mas um grupo de pessoas proeminentes próximas de Freud não era dessa opinião e iniciou um esforço coordenado para persuadi-lo a deixar a sua amada Viena e a emigrar para Inglaterra. O grupo incluía um médico galês, uma descendente de Napoleão Bonaparte, um embaixador americano, a filha mais nova de Freud e o seu médico pessoal. A eles juntar-se-ia um burocrata nazi…
«Com o ritmo de um romance, O resgate de Freud conta-nos como este notável coletivo conseguiu finalmente convencer Freud – um homem que se supunha conhecer a mente humana como ninguém – a emergir do seu profundo estado de negação, logrando resgatá-lo das malhas da Áustria nazi para que pudesse instalar-se a salvo em Londres.» (Da sinopse)
Odivelas: Alma dos Livros, 2023
«Viena, 1923. Na Europa vivem-se tempos turbulentos. No período entre duas grandes guerras mundiais, uma jovem divide-se entre a devoção pelo pai, Sigmund Freud - o fundador da psicanálise -, de quem é secretária e confidente, e o desejo de realizar os próprios sonhos.
«Este livro acompanha a vida de Anna Freud [1895-1982], a filha mais nova do casal Martha e Sigmund Freud, desde Viena, onde cresce e começa a trabalhar, abrindo o seu primeiro consultório no apartamento dos pais, até Londres, onde a família se refugia no alvorecer da Segunda Guerra Mundial.
«O eclodir do nazismo e os ventos de mudança que alastram por toda a Europa impelem a jovem Anna a decidir afirmar a sua individualidade e a seguir o seu rumo, independente da vontade dos outros. Mas, terá ela a força e a capacidade de vencer o peso do nome da família, enquanto luta por sobreviver ao espectro ditatorial que está prestes a destruir a Europa?» (Sinopse)
Balança
Vermeer - Mulher a segurar uma balança, ca 1662-1664
Washington, National Gallery of Art
BALANÇA
Com pesos duvidosos me sujeito
À balança até hoje recusada.
É tempo de saber o que mais vale:
Se julgar, assistir, ou ser julgado
Ponho no prato raso quanto sou,
Matérias, outras não, que me fizeram,
O sonho fugidiço, o desespero
De prender violento ou descuidar
A sombra que me vai medindo os dias;
Ponho a vida tão pouca, o ruim corpo,
Traições naturais e relutâncias,
Ponho o que há de amor, a sua urgência
O gosto de passar entre as estrelas,
A certeza de ser que só teria
Se viesses pesar-me, poesia.
José Saramago
In: Os poemas possíveis
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
Caixa do correio - 215
Marcel Mangel, conhecido como Marcel Marceau ou Mime Marceau, nasceu a 22 de março de 1923 em Estrasburgo e faleceu a 22 de setembro de 2007 em Cahors.
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
Leituras no Metro - 1162
Lisboa: Vega, 2022
Um retorno a águas passadas levou-me a ler este livro de Joaquim Vital (1948-2010), (posso dizer mítico) editor de La Différence. Tornou-se editor em Paris pelas voltas que vida lhe deu. Com uma prisão no ativo e outra anunciada, resolveu sair de Portugal aos 19 anos.
Devo dizer que este livro de pequenos contos foi uma agradável surpresa.
«A escrita de Joaquim Vital, entre o erudito e o familiar, é de uma grande flexibilidade e leveza, recheada de marcas do nosso tempo, erotismo, permissividade dos costumes, compreensão de todas as diferenças, presença do amor, dos vários amores [...]» (Urbano Tavares Rodrigues)
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
Vamos! = Let's go!
Esta exposição com seis aguarelas de Stuart que decoravam as paredes do stand de automóveis de António de Medeiros e Almeida (1895-1986), situado na Rua da Escola Politécnica 37-39, em Lisboa, pode ser vista até 30 de setembro na Casa-Museu Medeiros e Almeida.
De cima para baixo e da esq. para a dir.: «Cuidado com a saia!», 1927 (o carro representado é um Ford Model A Coupé); «Passeio a Sintra», ca 1930 (o carro representado é um Ford Model A); «Pobre cão!», 1927 (o carro representado é um Ford Model T); «À boleia», 1927 (o carro representado é um Ford Model T Roadster); «O Polícia e a Garçonne», ca 1930 (o carro representado Ford Model T Roadster); e «L’Auto», ca 1930 (modelo de carro não identificado).
Estas aguarelas estiveram expostas n'Os loucos anos 20 em Lisboa.
Interior do stand A. M. Almeida, ca 1931
Arquivo MMA
Foto de Horácio Novais
FCG
Ver mais aqui sobre este stand.
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Boa noite!
Sting no concerto da Amnistia Internacional, 1990.
Para a Maria.
Vai em dose dupla, porque vou acrescentar (20 set., 20h00) a versão com o Peter Gabriel. Gosto do Sting, mas ainda gosto mais do Peter Gabriel:
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
Livro e marcador - 78
Foto da Maria.
Um livro de crónicas que Maria Judite de Carvalho escreveu para o suplemento «Mulheres» do Diário de Lisboa. A edição que tenho é da Caminho.
Marcadores de livros - 2785
Um postal da trad. espanhola de Os armários vazios de Maria Judite de Carvalho. Gosto bastante desta capa e muito desta escritora.
Mais uns marcadores da Errata Naturae:
Para Justa. E Maria Luisa que gosta dos livros de Maria Judite de Carvalho.
domingo, 17 de setembro de 2023
Boa noite!
Uma curiosidade com que ptcorvo se deparou: «até 1991 o metro de Paris teve 1.ª classe, só abolida neste ano!!!!»
Bizarre!