133 milhões - O número de blogues indexados pela Technorati. A contagem dos blogues já deixou de ser efectuada.
245 milhões - O número de pesquisas feitas por dia no Google.
900.000 - A média diária de posts em blogues.
3000 milhões - O número de mensagens diárias que passam pelos servidores de e-mail do Google, só nas contas empresariais.
Eu podia continuar com mais números avassaladores, do Facebook, do Twitter, do YouTube etc, mas acho que já se percebe a escala avassaladora do peso da Internet e da comunicação instantânea nas vidas de hoje.
E são estes números, meu caro
Jad, somados às rádios noticiosas e às televisões noticiosas, que explicam tanto o declínio dos jornais como o facto destes, como ontem te queixavas, darem cada vez mais
opinião e menos
notícias. É que é impossível a imprensa escrita concorrer com os novos meios e fornecer notícias frescas, porque estas são sempre dadas primeiro e em tempo real pela rádio, pela televisão e digitalmente. A mais valia da imprensa escrita terá de ser o comentário, a reflexão sobre as notícias, a opinião produzida sobre as notícias.Continuo a comprar jornais ( e revistas ), embora cada vez menos, para ter o aprofundamento dos temas e a opinião de alguns a quem reconheço mérito. Outro "nicho", embora pouco explorado em Portugal até pelos custos associados, terá de ser o jornalismo de investigação. Neste nicho será possível à imprensa escrita bater os outros canais publicando algo em exclusivo, em primeira mão.