sábado, 11 de dezembro de 2010
Ainda ( e sempre? ) o Políptico das Janelas Verdes-2
Estou com vontade de ver estes 16 minutos à volta da mais célebre pintura portuguesa. Aqui fica um "cheirinho":
Um quadro por dia - 117
Esta obra do maneirista e ex-aluno de Bronzino, Alessandro Allori, o último grande pintor florentino como dizem os manuais, é menos conhecida do que a tela homónima que Tiepolo pintou uns séculos depois, daí ter optado por ela neste dia em que também tenho um banquete, que espero seja menos exótico do que os da famosa rainha do Egipto...
Perturbadora!
Bartolomé Esteban Murillo (1617 - 1682), The Infant Christ Asleep on the Cross, (1670)
Sheffield Galleries and Museums Trust, UK / Photo © Museums Sheffield
This was a very popular subject for Spanish paintings during the second half of the seventeenth century. This work was probably produced for private devotion. "
Livros de cozinha - 38
Porto: Livr. Tavares Martins, 1962
Há anos que andava atrás dele, e finalmente, há cerca de dois meses, consegui comprá-lo na net. É dele (p. 268-269) esta receita de
PERU RECHEADO
Peru - 1
Limões - 2
Água - q.b.
Sal - q.b.Banha - 250 g
Vinho branco - 1 copo
Colorau - q.b.
Cebolas - 2
Dentes de alho - 3
Sal - q.b.
Pimenta - q.b.
Amanha-se o peru sem o cortar no peito, deixa-se em água com sale rodelas de limão de um dia para o outro. No dia seguinte tapa-se a passagem do papo para a parte de trás com uma batata crua ao tamanho da abertura. Recheia-se então o papo com recheio de carne e a parte de trás com recheio de castanhas ou cogumelos. Cosem-se as aberturas com uma agulha e linha. Unta-se o peru com uma massa preparada com a banha, a cebola e o alho picados, sal, pimenta, colorau e metade do vinho. Assa-se no forno regando de vez em quando com o resto do vinho, tendo o cuidado e o cobrir com umas folhas de couve ou um appel engordurado para não alourar de mais. O molho passa-se depois pelo passador e serve-se na molheira.
Recheio de carnes (feito com as carnes em cru)
Carne de porco - 250 g
Carne de vitela ou carneiro - 250 g
Carne de vaca - 250 g
Fígado e moela de peru - q.b.
Pãp ralado - q.b.
Ovos - 3ou 4
Banha - q.b.
Manteiga - q.b.
Sal - q.b.
Pimenta - q.b.
Noz-moscada - q.b.
Passam-se as carnes pela máquina, juntamente com o fígado e a moela do peru. Amassa-se depois com a mão, retirando todos os nervos que se encontrem. Juntam-se-lhe os 3 ovos, um pouco de banha, manteiga, sal, pimenta a gosto, um pouco de noz-moscada e 1 ou 2 mãos-cheias de pão ralado para enxugar um pouco o recheio.
Amassa-se tudo muito bem e recheia-se o peru.
Recheio de castanhas
Castanhas - 2 kg
Caldo de carne - 1/2 dl
Manteiga - 50 g
Ovo - 1
Sal - q.b.
Pimenta - q.b.
Leite ou natas - q.b.
Golpeiam-se as cascas das castanhas e editam-se numa panela com água a ferver, deixando cozer 13 minutos. Limpam-se das cascas e das peles e levam-se de novo ao lume com o caldo de carne, deixando ferver até as castanhas estarem tenras. Passam-se então por um passador fino, junta-se-lhe a manteiga, o ovo inteiro batido e tempera-se de sal e pimenta. Se o puré estiver muito rijo junta-se-lhe um pouco de natas ou leite.
Recheia-se depois o peru.
Musset - duzentos anos
Do seu livro "Les Nuits", um diálogo entre o Poeta e a Musa, a fala do poeta na "Nuit de Mai":
Le Poéte
Porquoi mon coeur bat-il si vite?
Qu'ai-je donc moi qui s'agite
Dont je me sens épouvanté?
Ne frappe-t-on à ma porte?
Porquoi ma lampe à demi morte
M'ébloui -elle de clarté?
Dieu puissant! tout mon corps frissonne.
Qui vient? qui m'appelle? - Personne.
Je suis seul;c'ést l'heure qui sonne;
O solitude! ô pauvreté!
Deux chanteuses
Este quadro é hoje atribuído a Rutilio MANETTI (1571-1631/9). Outros querem que seja de Trophime Bigot (1579-c.1650), mas já foi atribuído a VALENTIN e a HONTHORST.
Vamos jogar!
A cena principal é um jogo. Dois guerreiros tentam cortar, com a espada, bolas de lã (?) sobre um tambor... sem o estragar. Como seriam as regras do jogo? não conseguimos descobrir.
O meu primeiro livro de arte
Na capa: pormenor de Criança com papagaio, de M. J. Mierevelt (1567-1641).
Dentro, reproduções a preto e branco de várias pinturas em que a criança é o tema. Para além de umas muito conhecidas, outras menos, com estas:
Baroccio (1528-1612) - Retrato de Frederico de Urbino, 1605
Florença, Palácio Pitti
Joshua Reynolds (1723-1792) - Princesa Sophia Matilda de Gloucester, 1774
Castelo de Windsor
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Um quadro por dia - 116
Números - 34
É o número de cursos universitários e politécnicos encerrados este ano, por decisão da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior fundada na falta de qualidade dos docentes ou no reduzido número de alunos inscritos.
Um tique...
A força da natureza...
1988 : Cliff Richard
Poemas - 21
[ a Wallâda de Córdova]
Por Deus, da minha vida tira
um dia e deixa-me uma hora,
para conseguir em penhor
o que não consegui por favor.
- Ibn Zaidún de Córdova , in Ítaca nº2, Outubro de 2010. ( Tradução feita directamente do árabe por André Simões, com a revisão de Nadia Bentahar )
Nota do tradutor: Ibn Zaidún (1003-1060), é um dos mais importantes autores do al-Ândalus. A sua notoriedade está inevitavelmente ligada às suas relações com Wallâda bint al-Mustafki, filha do Califa Muammad III al-Mustafki (Califa entre 1024-1025), a quem dedicou alguns dos mais belos poemas da literatura árabe andalusa.
O que estou a ler - 1. b)
- Jacques Bonnet, bibliotecas cheias de fantasmas, p.18.
O problema é que 361 ainda é um número que me parece tão pequeno...
Ainda o Michael
"Notas soltas" sobre o Advento - 3
Neste Natal, havia 900 calorias de comida por cabeça em Viena. Cada lar podia dispor de apenas uma lâmpada de 25 Watt. O primeiro chefe de governo austríaco do pós-guerra, o chanceler Leopold Figl, era um estadista que, ao beber vinho da sua cidade natal Rust am Neusiedlersee, reconhecia imediatamente através de um só gole, de que encosta provinha a gota, se da encosta sul ou da encosta poente. Quando se encontrava embriagado, o que acontecia com frequência, saltava para uma mesa e deixava-se cair nos braços dos seus adeptos fiéis, preparados para o acolher. Costumava gritar: “Aqui têm, o vosso chanceler bêbedo!”
Figl, patriota incontornável em tempos dificílimos, saído de um campo de concentração hitleriano para ocupar o lugar de chanceler, proferiu o seguinte por ocasião do Natal de 1945: “Não tenho nada para vos oferecer no Natal. Não tenho velas para vos oferecer para a vossa árvore, se é que têm uma... Não tenho presentes para dar. Nem um pouco de pão, nem carvão para aquecer, nem um copo para oferecer uma bebida – não temos nada. Apenas posso pedir-vos: acreditai nesta nova Áustria!
Sabia que...? - 1
«A choucroute é provavelmente a preparação rainha entre as lactofermentações de legumes. Os picles naturais (entre os quais a choucroute se inclui) compreendem na sua composição legumes, sal e eventualmente água, mas não vinagre. A lactofermentação conserva ou aumenta o teor de vitaminas do alimento. Durante a fermentação dá-se a produção de fermentos lácticos. Em pequenas quantidades ao fim da refeição ajudam a boa digestão. O seu consumo regular ajuda e restaura a qualidade da flora intestinal. Estimula o apetite, favorecem a lactação e são em geral considerados factores de vitalidade, boa saúde e longevidade.
Usos mais comuns: intestinos; melhora a digestão.»
Carlos Campos Ventura - O pequeno livro dos alimentos saudáveis. 1.ª ed. Lisboa: Gradiva, 2004, p. 53
Já há muito tempo que estava para falar deste pequeno livro, muito interessante. Cada página é dedicada a um tema (algas, arroz, aveia, azeite, geleia real, grão-de-bico, lentilhas, sal, propolis, etc.), tratado como acima pode ver. Com a sua leitura, aprendi umas coisas.
Palácio da Flor da Murta
Foto entre 1898 e 1908
Arq. Fot. CML, PT/AMLSB/AF/FAN/001746
Foto de Horácio Novais, 194-
Arq. Fot. CML, PT/AMLSB/AF/HNV/S00082
Foto de Armando Serôdio, 1958
Arq. Fot. CML, PT/AMLSB/AF/SER/I00254
Vejamos o que dele nos diz Norberto de Araújo, nas Peregrinações em Lisboa (Lisboa: Vega, 1993, t. 11, p. 41-42):
«Estas "casas nobres" do Poço dos Negros estavam integradas no meado do século XVII nos bens do Morgado da Terrugem, só instituído formalmente em 1681 por Pedro Jacques de Magalhães, 1.º Visconde da Fonte Arcada (1871) [...]. Uma filha do segundo casamento daquele fidalgo, D. Ana Madalena de Vilhena, casou com D. António de Menezes de Soto Mayor, Morgado de Sousa, da casa Cantanhede, e foi deste modo que o palácio do poço dos Negros e S. Bento passou para os Meneses.
«Um D. Jorge de Meneses, desta estirpe, [...] casou com D. Luísa Clara de Portugal, uma Castelo Melhor por seu pai, D. Bernardo de Vasconcelos. Foi esta dona, que era linda, uma das favoritas de D. João V, o mais velho dos quais, D. António, no qual se continuou o vínculo e nele o Palácio do Poço dos Negros.
O penúltimo proprietário da Casa da Flor da Murta foi D. Manuel Maria de Meneses, falecido em 21 de Agosto de 1909; dele herdou a propriedade D. António de Meneses, actual senhor do imóvel*.
[...]
«Tenho razões para crer que "Flor da Murta" é designação anterior aos amores de D. Luísa Clara com o "Magnânimo", pois existia já em seiscentos um Morgado da Flor da Murta. O romance apenas deu aura ao perdido título. [...] De 1890 até 1920 toda a moradia, outrora nobre, esteve ocupada pelo estabelecimento de máquinas Street & C.ª.
«Os jardins da Flor da Murta desapareceram, e no seu lugar se construiu, há poucos anos, um barracão, que encosta à Rua Fresca, e é hoje garagem; um corredor ou pátio interior mostra ainda na parede do palácio azulejos setecentistas, com figuras recortadas, que acompanhavam os lances da escadaria que subia dos jardins ao interior do solar seiscentista, e nas salas vêem-se azulejos dos séculos XVII e XVIII, e um tecto com boa pintura que representa... Vénus e Cupido.
«A Capela, que teve invocação de N. Sr.ª do Monserrate, há algumas dezenas de anos que não tem culto, e está nua de alfaias e adornos desde 1914; ali tens o seu pórtico quase à esquina da Rua Fresca.
«Interiormente o Palácio da Flor da Murta é sonâmbulo, habitando nele vários inquilinos, e, apenas numa parte, o seu proprietário; por fora é, como notas, uma pálida invocação seiscentista.»
* A 1.ª ed. das Peregrinações é de 1938-1939.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Um quadro por dia - 115
O que estou a ler - 1. a)
(...)
- Jacques Bonnet, in bibliotecas cheias de fantasmas, p.16-17. ( Sobre este livro, vd Aquisições recentes-17 )
Ainda ( e sempre? ) o Políptico das Janelas Verdes
É um pedaço de texto da pena da jornalista Cláudia Almeida, que ao escrever sobre a exposição Primitivos Portugueses termina o seu artigo assim:
Investigações mais recentes indicam que a obra não representa São Vicente mas o funeral simbólico de Dom Henrique, o Infante Santo.
Bem sei que infantes há muitos, que já não há revisores de texto em lado nenhum, e que os jornalistas não são historiadores. Mas ainda assim, fica mal à Visão, que tenho como a melhor revista generalista portuguesa e de que sou assinante há uma década, trocar o Fernando pelo Henrique. Imagino que muitas boas almas achem que não tem importância nenhuma,que foi um lapso menor, mas como costuma dizer um querido amigo que também escreve nestas páginas, é não verificando as fontes (ou a nossa memória, acrescento eu ) que o erro se perpetua.
E escrever numa revista não é o mesmo que publicar umas coisas num blogue, sem desprimor para os blogues obviamente.
Os santos inocentes
Acordo ortográfico
Alberto Caeiro [Fernando Pessoa] - Página manuscrita de O guardador de rebanhos, post. Maio 1914
Lisboa, BNP Esp. E3/145
Arquivo-Fundação José Saramago
Medeia a escrita destes dois manuscritos a publicação de legislação, introduzindo alterações ortográficas, em 1931, 1945 e 1973.
«O Governo aprovou hoje uma resolução que determina a aplicação do acordo ortográfico da língua portuguesa no sistema educativo no ano lectivo de 2011/2012 e na administração pública a partir de 1 Janeiro de 2012.» (DN on line, 9 Dez. 2010)
E nós aqui no blogue?
Ainda Francisco Sá Carneiro
Actriz de um só filme
Acabei de ler
Na Biblioteca Nacional
«Que livros na Escola?»
Caçadas de Pedrinho é uma obra de Monteiro Lobato (1882-1948), escrita em 1933.
E porque fiquei com vontade de ler o livro? José Carlos de Vasconcelos, no editorial do JL (1 Dez. 2010, p. 3), escreve sobre uma polémica acesa no Brasil depois da Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional de Educação daquele país ter emitido um parecer, pelo qual deveria deixar de ser usado nas escolas como livro de texto este Caçadas de Pedrinho. E porquê? Por ter um cunho «racista», «por isso não devendo ser uma daquelas obras que o Estado compra às centenas de milhar, senão milhões, para as escolas. Cunho racista por 'pecados' tão graves como uma personagem dizer que só toma leite para não ficar preta ou outra (Emília) dizer, a certa altura, "... parecem-me muito grosseiras e até bárbaras - coisa mesmo de negra beiçuda, como Tia Nastácia".»
«Claro que o 'caso' teve enorme repercussão, porque Monteiro Lobato é dos mais lidos e populares escritores brasileiros, mesmo o mais, para os leitores "mirins", sendo a sua série O Sítio do Pica-pau Amarelo, em que aquele título se integra, famosíssima, até porque teve diversas adaptações televisivas, a última da Globo, entre 1977 e 1986, que também passou em Portugal.»
O editorial refere também que o Ministro da Educação do Brasil não homologou o parecer, tendo-o devolvido para nova apreciação, o que vai ter lugar este mês.
Entretanto, andei pela net e transcrevo de um blogue: «Um dos trechos da obra que sustenta a argumentação do CNE diz: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de carvão". Outro diz: "Não é a toa que macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens." De acordo com Nilma Lino Gomes, professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e autora do parecer, o livro deve ser banido das escolas ou só poderá ser adoptado caso a obra seja acompanhada de nota sobre os "estudos actuais e críticos que discutam a presença de estereótipos raciais na literatura".» (http://periscopio.bligoo.com.br/content/view/1085037/Censura-do-MEC-As-Ca-adas-de-Pedrinho.html)
Nós, por cá, também conhecemos este estilo, sob várias nuances. Um exemplo: durante um ou dois anos, Os Lusíadas também foi banido do ensino. Já não me lembro por que razão.
1995 : Michael Jackson
EXCENTRICIDADES
Citações - 142
No fundo emigrantes somos todos nós. Porque o drama português é também este: fomos em tempos alguém sem perceber hoje como o fomos, e hoje o que somos não queremos ser.
Concertos de Natal
IGREJA DA MADALENA
Ensemble Peregrinação – Escola de Música do Conservatório Nacional
10 Dez., 21h30
IGREJA DA MEMÓRIA
Grupo Coral do CEMM – Centro de Estudos Musicais da Maia
Marta Oliveira, piano
11 Dez., 16h00
IGREJA DA GRAÇA
Coro Regina Coeli & Orquestra Filarmonia das Beiras
12 Dez., 16h00
BASÍLICA DA ESTRELA
Orquestra Sinfónica Juvenil
17 Dez., 21h30
IGREJA DE SANTO AGOSTINHO
R. Direita de Marvila, 9-A
Companhia de Ópera do Castelo
18 Dez., 16h00
IGREJA DE SÃO DOMINGOS
Orquestra de Câmara Portuguesa
19 Dez., 16h00
Mais informações: www.egeac.pt
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Gândavo às voltas no túmulo
As Regras que ensinam a maneira de escreuer e orthographia da lingua Portuguesa, em especial o Dialogo que as acompanha são um verdadeiro monumento em defesa da língua portuguesa contra o bilinguismo que a corte de Portugal, desde o século XV, com os sucessivos casamentos dos Reis de Portugal nos outros reinos da Hispânia, usava e praticava. É Gândavo o primeiro a usar a língua Portuguesa como um instrumento de Soberania. A falta que nos faz hoje um Gândavo, dado que agora é moda (imposta) de todos os relatórios das actividades das Universidades e dos Centros de Investigação Portugueses serem entregues em Inglês no Ministério e na Fundação para a Ciência e a Tecnologia em Portugal.
A Historia da Prouincia sancta Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil é apenas a primeira história do Brasil, donde se pode incutir da sua importância.
Mas toda esta minha longa introdução vem a propósito de um livro publicado no século XXI (2009) que acabo de conhecer. Tem como título Pero de Magalhães de Gândavo, autor da primeira obra sobre a ortografia da língua portuguesa e da primeira história do Brasil, foi escrito por Guilherme Gomes da Silveira d'Avila Lins e publicado no Recife, pela Editora Universitária da Universidade Federal de Pernambuco. É que, embora se esteja no século XXI e o autor trate de um dos grandes gramáticos e ortografista português, o dr. Guilherme d'Avila Lins desconhece em absoluto o ductos (i.e. o desenho) das letras com que então se imprimia em Portugal. É rara a folha do seu livro em que não existam erros na fixação do texto de Gândavo ou de outros autores. Nem mesmo quando clama desculpa para as suas falhas, como acontece na pag. 7, em que copia o prólogo da obra de Gândavo.
The Pregnant Virgin
Tempera on larch-wood, 89 x 78 cm, Hungarian National Gallery, From the Batthyány Collection of Németújvár
"(...) Originally it had belonged to a larger altarpiece of de Virgin with several other scenes, and, it had been of horizontal format, but it was truncated on the left. Earlier, the iconography of the picture was determined as a fragment of " the doubts of Joseph", but further refining of this definition became possible when an infrated photograph was taken of the painting in 1993. The photo shows the little Jesus with a cross in double mandorla under the drapery covering the Virgin's belly. This figure was originally painted on the Virgin's gown in accord with the underdrawing, but it was painted over in the baroque age. In reply to "the doubts of Joseph", this type of the Annunciation is connected to the cult of the Pregnant Virgin spreading from the late 14th century and leading to the evolution of a separate devotion picture type. The flowers in the foreground, the washbasin, towel and cauldron on the left are symbols of Mary frequently adopted in German and austrian painting under the influence of Netherlandish art."
Hungarion National Gallery Guide, p. 19
Os três irmãos Manet
Degas - Eugène Manet
Óleo sobre tela, 1874
«Des trois frères, qui s'aiment et entretiennent les meilleurs rapports, il est donc le moins fort caractère. Édouard et Gustave ont chacun une vocation,et les moyens de la réaliser: ils ont de l'ambition et de la volonté, en plus de leurs dons personnels. [...] En 1889, peu avant sa mort, Eugène signera un roman [Victimes!] dont la teneur autobiographique ne trompe pas: prénommé Eugène, le protagoniste, ardent défenseur de la République, comme son père et son frère, est amoureux d'une artiste (Jeanne), volontaire et très indépendante... comme Berthe.»
Dominique Bona
In: Berthe Morisot. Paris: Grasset, 2002, p. 187-188. (Le livre de poche; 15347)
Édouard Manet - Jeune Homme en costume de majo
Óleo sobre tela, 1863
Nova Iorque, the Metropolitan Museum of Art
Gustave Manet posou para este quadro do irmão.