Prosimetron
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Ame amanhã
A Vigília de Vénus
Ame amanhã quem nunca amou, quem já amou ame amanhã.
Uma nova Primavera, uma Primavera que canta e nela todo o mundo renasce;
na Primavera harmonizam-se os amores, na Primavera enamoram-se as aves
e o bosque liberta a folhagem entrelaçada pelas bátegas de chuva.
Amanhã aquela que une os amores entre as sombras das árvores
entrelaçará verdejantes choupanas com rebentos de mirto;
amanhã Dione, no sublime trono apoiada, ditará as suas leis.
Ame amanhã quem nunca amou, quem já amou ame amanhã. [...]
Poema de Tiberiano in Poemas de Amor Antologia Poética Latina (I aC- III), selecção e tradução anotada de Inês de Ornellas e Castro, Maria Mafalda de Oliveira Viana, Lisboa, Relógio de Água, 2009, p. 157.
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5 comentários:
Vamos a isso, com a ajuda de Santo Expedito.
Anónimo,
E será o Santo Expedito dos namorados, das causas difíceis ou dos cábulas? Sim, que também há cábulas nessas coisas do amor.
E não desgostei do poema.
Essa da cabulice no amor é de Mestre,Miss Tolstoi!
Realmente Miss Tolstoi pode ter razão. Para amar, amar... hoje... talvez só com cábulas do Santo protector a quem muitos dos estudante de Lisboa pedem ajuda.
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