É um dos meus poetas predilectos. Conheço relativamente bem, embora há dias, num jantar, quando perguntaram a uma colega e amiga americana quem seria, na opinião dela, *O* poeta da América - o Pessoa deles, passe a enormidade - surpreendeu-me ela ter respondido: Robert Frost.
Às vezes esquecemo-nos que os EUA são uma Nação relativamente jovem e que portanto os seus marcos identitários mais fortes estão muito próximos contemporaneidade.
(A título de curiosidade, Robert Frost é o poeta americano mais procurado online e este poema em concreto é, pelas razões mais óbvias, o poema mais célebre nos discursos dos representantes dos alunos nas cerimónias de final de curso (graduation).
"My November Guest" é o poema que prefiro de Frost:
My Sorrow, when she's here with me, Thinks these dark days of autumn rain Are beautiful as days can be; She loves the bare, the withered tree; She walks the sodden pasture lane.
Her pleasure will not let me stay. She talks and I am fain to list: She's glad the birds are gone away, She's glad her simple worsted grey Is silver now with clinging mist.
The desolate, deserted trees, The faded earth, the heavy sky, The beauties she so truly sees, She thinks I have no eye for these, And vexes me for reason why.
Not yesterday I learned to know The love of bare November days Before the coming of the snow, But it were vain to tell her so, And they are better for her praise.
No dia 19 de Fevereiro deste ano, APS traduziu-o - muito bem - no ARPOSE.
4 comentários:
Conheço mal, li apenas uns poemas soltos. Não tenho poesia dele mas adorei a parte final do poema:
"Two roads diverged in a Wood, and I took the one less traveled by,
And that has made all the difference".
Fez-me lembrar Walt Whitman: "Leaves of Grasse" que por acaso tenho em duplicado,em inglês e em português.
Gostei.
Obrigada! :)
É um dos meus poetas predilectos. Conheço relativamente bem, embora há dias, num jantar, quando perguntaram a uma colega e amiga americana quem seria, na opinião dela, *O* poeta da América - o Pessoa deles, passe a enormidade - surpreendeu-me ela ter respondido: Robert Frost.
Às vezes esquecemo-nos que os EUA são uma Nação relativamente jovem e que portanto os seus marcos identitários mais fortes estão muito próximos contemporaneidade.
(A título de curiosidade, Robert Frost é o poeta americano mais procurado online e este poema em concreto é, pelas razões mais óbvias, o poema mais célebre nos discursos dos representantes dos alunos nas cerimónias de final de curso (graduation).
Jinhos.
Gosto de R.Frost obviamente, mas não é este o poema dele meu preferido, e não o considero, no meu modesto parecer, o melhor poeta nascido nos States.
"My November Guest" é o poema que prefiro de Frost:
My Sorrow, when she's here with me,
Thinks these dark days of autumn rain
Are beautiful as days can be;
She loves the bare, the withered tree;
She walks the sodden pasture lane.
Her pleasure will not let me stay.
She talks and I am fain to list:
She's glad the birds are gone away,
She's glad her simple worsted grey
Is silver now with clinging mist.
The desolate, deserted trees,
The faded earth, the heavy sky,
The beauties she so truly sees,
She thinks I have no eye for these,
And vexes me for reason why.
Not yesterday I learned to know
The love of bare November days
Before the coming of the snow,
But it were vain to tell her so,
And they are better for her praise.
No dia 19 de Fevereiro deste ano, APS traduziu-o - muito bem - no ARPOSE.
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