Dente-de-Leão
Estou a ler O Filho de Mil Homens de Valter Hugo Mãe com uma velocidade apreciável porque ele absorve todas as atenções.
Usando uma metáfora: o livro assemelha-se a uma laranja perfumada que nos alicia e ao saboreá-la encontramos a agrura do citrino que depois se torna doce.
« A felicidade é a aceitação do que se é e se pode ser. »
Valter Hugo Mãe, O filho de mil homens. Carnaxide: Editora Objectiva, 2011, p. 94.
4 comentários:
Dele só li A máquina de fazer espanhóis de que gostei bastante.
Amigos disseram-me muito mal de O filho de mil homens.
MR,
É um livro polémico pois mostra bem o mais íntimo e profundo olhar sobre a essência de ser português.
É um livro amargo e doce. É um livro que fala de amor em todas as suas vertentes.
Há maldade, há bonomia, não sei exprimir bem. Julgo, todavia, que ele penetra no mais íntimo do ser humano.
Estou a terminá-lo e gosto do olhar cortante, por vezes assustador, com que expõe os assuntos.
Bom dia!
A meu ver, é um livro estranho, no bom sentido, pela maneira como aborda assuntos tão sérios e profundos como as relações humanas. A maneira como nos vemos e vemos os outros. E, fala muito da felicidade.
Acho que só no fim é que descobrimos a cereja no topo do bolo e temos a noção do todo, da mensagem que o livro nos transmite.
No fim, fiquei com vontade de reler certas partes para ter uma melhor compreensão.
Dente de leão...
Beijinhos.:)
Cláudia,
Não sei porque associei o dente de leão a este livro. Mas a verdade é que associei, talvez porque há acontecimentos que são levados pelo tempo e pelo vento como a flor em causa. :)
Gostei muito do livro e o final não me surpreendeu é coerente com toda a estrutura bem arquitetada pelo escritor.
Gostei muito. :)
Beijinho e obrigada!
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