O Lago Maggiore, o segundo maior lago de Itália com uma extensão de 65 km de norte a sul e uma superfície de 212 km2, reparte-se entre as regiões do Piemonte e da Lombardia. Sua ponta norte pertence à Suíça, mais concretamente ao cantão Ticino, cujo nome provém do rio homónimo que, juntamente com os rios Toce e Maggia, alimenta este lago alpino.
O clima ameno, a vegetação mediterrânica e exuberante, bem como o magnífico cenário dos Alpes tornaram este local num dos destinos mais visitados da península itálica. Aqui, as vantagens da civilização germânica reúnem-se com os encantos do savoir vivre latino-italiano.
As pérolas do Lago Maggiore são as três ilhas Borromeas: a Isola Madre, Isola dei Pescatori e, a mais conhecida, a Isola Bella (imagem). Antigas fortalezas durante a Idade Média, mudaram o seu visual graças à poderosa família dos Borromeo na época do Barroco.
O palácio e os jardins da Isola Bella datam da segunda metade do século XVII, encomendados por Carlo III Borromeo. O interior do palácio deslumbra com os seus frescos, as tapeçarias flamengas e várias salas faustosas, entre elas, a Sala do Trono, os aposentos onde Napoleão pernoitou e a Sala de Música onde decorreu a Conferência de Stresa em 1932.
Os jardins, compostos de dez terraços, acolhem o visitante com uma riquíssima oferta de árvores e flores de diversas espécies. Como Dickens já descrevia: trata-se de uma ilha "fantástica e bizarra".
3 comentários:
Não conheço, mas tenho pena. :-)
Filipe,
Deve ser um local maravilhoso para se passear.
"Bella Italia".
Boa noite! :))
E estas, felizmente, ainda se mantêm nas mãos dos seus proprietários originais e espero que assim seja por muito tempo.
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