A túlipa veio de Amesterdão
Jan Baptist van Fornenburgh (1585-1650, s/título
À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece
Exausta, inútil, alheia.
Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in Poesia (Casa Fernando Pessoa, Banco de Poesia)
4 comentários:
Bom dia, Ana. Belíssima escolha; da flor. do poema, da música ao som da qual não me importava de partir.
Estou à espera que a minha tulipa dê flor para a postar. Veremos...
Bom dia!
Obrigada, João.
Boa tarde!
MR,
já tive uma vermelha lisa mas esta é mais bonita. Comprei avulso com variadas espécies, não sei o que vai nascer das restantes.
Desejo que a sua seja linda. :))
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