Prosimetron

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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Leituras no Metro - 181

8.ª ed. Lisboa: Presença, 2010

Desconhecia este livro e o seu autor, Mark Haddon, britânico, que faz hoje 52 anos. Mais um da lista do marcador «50 livros a ler antes de morrer», postado no Palavras Daqui e Dali. E fui lê-lo, como conto ler mais da mesma lista.
Christopher Boone, um miúdo autista de quinze anos, conta-nos a história de O estranho caso do cão morto, de um modo divertido. É um aluno excelente a matemática e a física e tem uma memória fotográfica. 
Um dia encontra um cão morto no quintal da vizinha, a qual pensa que foi Christopher o autor da morte do animal. «Este é um romance policial sobre homicídio», escreve ele que vai tentar  descobrir quem foi o  assassino de Wellington.
O livro preferido de Christopher é O cão dos Baskerville. Acerca de Sherlock Holmes, ele refere «dois factos interessantes»:
«1. Nas histórias originais do Sherlock Holmes, ele nunca é descrito como usando um chapéu de feltro, que é o que ele usa  sempre nos retratos e desenhos. O chapéu de feltro foi inventado por um homem chamado Sidney Paget, que fez as ilustrações para os livros originais.
«2. Nas histórias originais do Sherlock Holmes, ele nunca diz “Elementar, meu caro Watson”. Ele só diz isto nos filmes e na televisão.» (p. 89)

A tradutora, Sílvia Serrano Santos, confunde Espiritualista com Espírita: «Depois de velho, [Conan Doyle] tornou-se membro da Sociedade Espiritualista, o que queria dizer que ele acreditava que se podia comunicar com os mortos.» (p. 104)

Gostei bastante deste livro, embora não o colocasse na lista dos meus 50 livros.

3 comentários:

APS disse...

Eu continuo a andar pelo Simenon..:-)

MR disse...

Tb andei. Um dia destes, saberá por qual. :)

APS disse...

Venha ele!..:-)