8.ª ed. Lisboa: Presença, 2010
Desconhecia este livro e o seu autor, Mark Haddon, britânico, que faz hoje 52 anos. Mais um da lista do marcador «50 livros a ler antes de morrer», postado no Palavras Daqui e Dali. E fui lê-lo, como conto ler mais da mesma lista.
Christopher Boone, um miúdo autista de quinze anos, conta-nos a história de O estranho caso do cão morto, de um modo divertido. É um aluno excelente a matemática e a física e tem uma memória fotográfica.
Um dia encontra um cão morto no quintal da vizinha, a qual pensa que foi Christopher o autor da morte do animal. «Este é um romance policial sobre homicídio», escreve ele que vai tentar descobrir quem foi o assassino de Wellington.
O livro preferido de Christopher é O cão dos Baskerville. Acerca de Sherlock Holmes, ele refere «dois
factos interessantes»:
«1. Nas histórias originais do Sherlock Holmes, ele nunca é
descrito como usando um chapéu de feltro, que é o que ele usa sempre nos retratos e desenhos. O chapéu de
feltro foi inventado por um homem chamado Sidney Paget, que fez as ilustrações
para os livros originais.
«2. Nas histórias originais do Sherlock Holmes, ele nunca
diz “Elementar, meu caro Watson”. Ele só diz isto nos filmes e na televisão.»
(p. 89)
A tradutora, Sílvia Serrano Santos, confunde Espiritualista com
Espírita: «Depois de velho, [Conan Doyle] tornou-se membro da Sociedade Espiritualista,
o que queria dizer que ele acreditava que se podia comunicar com os mortos.»
(p. 104)
Gostei bastante deste livro, embora não o colocasse na lista dos meus 50 livros.
3 comentários:
Eu continuo a andar pelo Simenon..:-)
Tb andei. Um dia destes, saberá por qual. :)
Venha ele!..:-)
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