Um
minuto de silêncio, tão pouco, em homenagem Nacional aos Mortos da Grande Guerra.
Cartas de Amor... em tempos de guerra.
França, 26 de Maio de 1918: “Cá recebi o que vinha dentro da
carta, o botãozinho de rosa com o laço de fita de seda, fico-te obrigado que
são lembranças muito apreciadas por mim (...) recebe mil saudades e um aperto
de mão deste que te ama muito (...)” LINK
***
França, 21 de Maio de 1918: “Alguma lágrimas chorei também a ver-me
perdido e desgraçado durante as horas tão terríveis que passei, onde só
pensava em Deus, porque via-me cercado [pela] morte. Pensava também muito em
vós, meu único bem, e na família que me resta ainda. Nestas horas aflitas que
passei, pensei e lembrei-me das últimas horas junto de ti, na véspera da minha
despedida. Naquela data, sem saber o que era a guerra, mas pensando tudo ruim,
interroguei-me se te tornaria a ver ou não. Pois daqui a uns dias faz um ano
que cheguei a França e ainda hoje mesmo pergunto ao futuro se nos tornaremos a
ver juntos (...) Por hoje não te enfado mais, dá muitos cumprimentos à tua
família e recebe milhares de saudades e um aperto de mão bem apertado deste que
tem esperança de te ver em breve (...)” LINK
3 comentários:
Não vi; não tenho comprado o Público.
Obrigada.
Um beijinho, Ana!
E bom fim-de-semana.:))
Bom fim-de-semana para as duas!:))
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