Ivan Kramskoy, Children Reading, século XIX
(Google-Pinterest)
Um trecho do texto de Isabel Lucas: Há livros que nos podem fazer mal? O artigo foca a fobia de alguns estudantes universitários norte-americanos por obras clássicas, referindo que os temas são prejudiciais para a construção do indivíduo. Para ler o artigo todo clicar na data.
A psiquiatrização excessiva do comportamento humano é a forma que as sociedades capitalistas — porque formalmente são laicas — têm para controlar a tal anomia social. Antes, ela era controlada pela religião e por um poder político muito vertical. Hoje, nas democracias, o poder político é mais transversal, e aí, como já aconteceu há uns anos, patologiza-se o comportamento e patologiza-se uma pessoa que saia da norma. É uma forma de controlar a sociedade. ( Manuela Correia, Psiquiatra)
Público, 07-02-2016
3 comentários:
Estive a ler o artigo.
Há coisas que deviam ser proibidas e que chegam muito mais facilmente às crianças e aos jovens, como cinema e jogos de vídeo violentos, asneirentos, pornográficos. Até publicidade e música tem tantas vezes conteúdo duvidoso...e lembram-se de querer proibir livros! Acho um bocado disparatado.
Um beijinho, Ana:)
Aproveita bem estes dias. Eu vou fazer por isso!
Estranho que os livros sejam desconsiderados quando há tanto prejuízo ambulante por aí. Parece-me rocambolesco.
Isabel,
Gostei do artigo e do que falou a psiquiatra portuguesa. Os adolescentes e jovens têm que se habituar ao Não e às frustrações para saber lidar com elas. Não pode haver censura de livros para esconder realidades, há que as compreender.
Concordo plenamente com o que dizes.
Beijinho e bom Carnaval!:))
Bea,
Também me parece. Gostei de ler este artigo e das conclusões a que ele nos reporta.
Bom Carnaval!. :))
Enviar um comentário