Paris: Seuil, 2019
€39,00
Depois de Azul, Verde, Preto, Vermelho, Michel Pastoureau escreve sobre a cor Amarela.
Hoje na Europa o amarelo é uma cor pouco presente na vida quotidiana e pouco solicitada no mundo dos símbolos. Mas nem sempre foi assim: os povos da Antiguidade tinham o amarelo como uma cor quase sagrada, a cor da luz, do calor, da riqueza e da prosperidade. Os gregos e os romanos atribuíam-lhe um lugar importante nos rituais religiosos, enquanto que os celtas e os germanos a associavam ao ouro e à imortalidade. O declínio do amarelo data da Idade Média, em que passa a ter significados ambivalentes. De um lado o mau amarelo (amargo e demoníaco), associado à mentira, à avareza, crueldade, doença e loucura - é a cor dos hipócritas, dos cavaleiros cruéis, de Judas e da Sinagoga. A estrela amarela - com memórias sinistras - encontra aqui as suas raízes. Do outro lado, o amarelo bom, do ouro, do mel e do trigo, que simboliza o poder, a alegria e a abundância.
Van Gogh, Gauguin ou Bonnard deram-lhe um papel proeminente no mundo da pintura.
Para ler e apreciar.
6 comentários:
Eis uma cor que não me incomoda estar em declínio :-)
Bom dia / Bom fim semana
Deve ser um livro curioso.
Apesar do amarelo ser uma cor que gosto de ver nos outros, não a uso!
Boa tarde!
Paula,
Então e o Van Gogh?! :)
Cláudia
Também é uma cor que não uso, mas acho-a bastante alegre. E gosto de flores amarelas.
Boa tarde para as duas.
Hum... é uma das excepções à regra de não ao amarelo, quanto a mim (percebe a minha dificuldade na sala da exposição na BN, certo?)
Bom fim semana
Ainda hoje ouvi aquela expressão: "Se todos gostássemos do mesmo, o que seria do amarelo?" e fiquei a pensar que é uma cor até bonita e alegre. Bom dia!
É uma cor uma bocado forte para pintar paredes. Mas as pinturas ressaltam bem sobre esta cor.
Bom noite para as duas.
Enviar um comentário