«Em 1990, quando o SH [Sciences Humaines] dava os primeiros passos, Edgar [Morin] já tinha uma obra considerável: a sua atividade sem limites tinha-o levado a explorar novos domínios: a antropologia da morte e do cinema, a sociologia do presente, da juventude, o estudo dos rumores... Tinha trilhado uma vida paralela como intelectual empenhado e filósofo do conhecimento. Também se tinha dedicado à poesia, ao romance e ao cinema. A obra de Edgar Morin é monumental, atípica e desconcertante. Seguiu o seu curso fora das escolas de pensamento e das disciplinas académicas. Depois, há o próprio homem: nos seus numerosos diários, Edgar Morin revela-se com uma autoironia e uma sinceridade muitas vezes desconcertantes. As suas grandes ideias convivem com as suas pequenas histórias. Todos se podem reconhecer nelas e partilhar com ele uma parte da nossa humanidade comum.» (Daqui)
Este n.º especial vai ser uma das minhas leituras de outubro.
4 comentários:
103 anos é obra!
Boas leituras de Outubro📚
E com boa cabecinha.
Boa tarde!
É um anti-cartesiano interessante, Edgar Morin - esse senhor de 103 anos que quer religar no homem o que está institucionalizado como separação desde há séculos. Também leria com atenção esse artigo, mas onde se pode comprar? A aquisição da revista talvez dependa de assinatura ou encomenda expressa.
Comprei-a fora, mas talvez na Bertrand Chiado, Corte Inglês (São Sebastião), Barata ou Fnac Chiado, que são as livrarias com melhores secções de revistas que conheço. Mas se calhar haverá outras....
Bom dia!
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