Abertura I.º Acto II.º Acto III.º Acto IV.º Acto Não sei se os volto a ver ainda este mês... senão só para o Natal. Aqui as fotos já são com a máquina fotográfica e não com o telemóvel.
9 comentários:
Anónimo
disse...
Adoro bailado, gosto do Lago dos Cisnes e não falemos daquele príncipe que todos desejariam rever. Temos de nos contentar com os DVDs... Aqui abro uma excepção, vejo mesmo. Obrigada! Bjs, M. Estas fotos estão bestiais!
Então só a Odile é que dança? Tenho que reconhecer que a coreografia é boa. Será a do Petipa? E eu, não tenho direito a foto? Bem me parecia que o Jad ficou enfeitiçado pelo cisne negro... Odette
«O cisne é cândido, sem nenhuma mancha. e docemente canta ao morrer, canto com que termina a vida.» Leonardo Da Vinci (In: Bestiário, fábulas e outros escritos. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 24)
Não desejo a morte a estes cisnes tão lindos (às vezes as fotos enganam!), mas não posso deixar de transcrever um poema cheio de humor (no caso presente, negro) de Alberto Pimenta:
O CANTO DO CISNE
Que mimo eu dantes estava, que belo manto me ornava, e dum cisne bão passava. desgraçado, desgraçado! todo risne e tostado!
Revira-me o cozinheiro, estorrica-me o braseiro, serve-me o escudeiro:
desgraçado, desgraçado! todo risne e tostado!
Na água eu queria nadar, no ar eu queria voar, e não em pimenta assar: desgraçado, desgraçado! todo risne e tostado!
Alvo de neve e lavado como em omo concentrado, e agora que negregado: desgraçado, desgraçado! todo risne e tostado!
Aqui na caçoila quente já voar não se consente, e já tudo afia o dente: desgraçado, desgraçado! todo risne e tostado!
Repito porque mais uma vez tinha gralhas. É difícil ler nesta janelinha em que escrevemos.
«O cisne é cândido, sem nenhuma mancha, e docemente canta ao morrer, canto com que termina a vida.» Leonardo Da Vinci (In: Bestiário, fábulas e outros escritos. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 24)
Não desejo a morte a estes cisnes tão lindos (às vezes as fotos enganam!), mas não posso deixar de transcrever um poema cheio de humor (no caso presente, negro) de Alberto Pimenta:
O CANTO DO CISNE
Que mimo eu dantes estava, que belo manto me ornava, e dum cisne não passava. desgraçado, desgraçado! todo tisne e tostado!
Revira-me o cozinheiro, estorrica-me o braseiro, serve-me o escudeiro: desgraçado, desgraçado! todo tisne e tostado!
Na água eu queria nadar, no ar eu queria voar, e não em pimenta assar: desgraçado, desgraçado! todo tisne e tostado!
Alvo de neve e lavado como em omo concentrado, e agora que negregado: desgraçado, desgraçado! todo tisne e tostado!
Aqui na caçoila quente já voar não se consente, e já tudo afia o dente: desgraçado, desgraçado! todo tisne e tostado!
Estava, na cozinha, a lembrar-me da poesia do Alfredo Pimenta – só da poesia, juro que não estava a cozinhar nenhum cisne – e veio-me à memória «O canto do cisne» de Schubert, um dos meus compositores favoritos.
Eis uma dessas canções: http://www.youtube.com/watch?v=4XFhYIBax78&feature=related
Qualquer dia temos uma antologia de bestiário (fotos, poesias, etc.) neste blogue.
9 comentários:
Adoro bailado, gosto do Lago dos Cisnes e não falemos daquele príncipe que todos desejariam rever. Temos de nos contentar com os DVDs... Aqui abro uma excepção, vejo mesmo.
Obrigada! Bjs,
M.
Estas fotos estão bestiais!
Então só a Odile é que dança? Tenho que reconhecer que a coreografia é boa. Será a do Petipa?
E eu, não tenho direito a foto? Bem me parecia que o Jad ficou enfeitiçado pelo cisne negro...
Odette
Parabéns pela coreografia. Ensinar cisnes a dançar com o gasganete deve ser dificil.
F.
«O cisne é cândido, sem nenhuma mancha. e docemente canta ao morrer, canto com que termina a vida.»
Leonardo Da Vinci
(In: Bestiário, fábulas e outros escritos. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 24)
Não desejo a morte a estes cisnes tão lindos (às vezes as fotos enganam!), mas não posso deixar de transcrever um poema cheio de humor (no caso presente, negro) de Alberto Pimenta:
O CANTO DO CISNE
Que mimo eu dantes estava,
que belo manto me ornava,
e dum cisne bão passava.
desgraçado, desgraçado!
todo risne
e tostado!
Revira-me o cozinheiro,
estorrica-me o braseiro,
serve-me o escudeiro:
desgraçado, desgraçado!
todo risne
e tostado!
Na água eu queria nadar,
no ar eu queria voar,
e não em pimenta assar:
desgraçado, desgraçado!
todo risne
e tostado!
Alvo de neve e lavado
como em omo concentrado,
e agora que negregado:
desgraçado, desgraçado!
todo risne
e tostado!
Aqui na caçoila quente
já voar não se consente,
e já tudo afia o dente:
desgraçado, desgraçado!
todo risne
e tostado!
(In: Bestiário lusitano. Lisboa, 1980, p. 85)
Repito porque mais uma vez tinha gralhas. É difícil ler nesta janelinha em que escrevemos.
«O cisne é cândido, sem nenhuma mancha, e docemente canta ao morrer, canto com que termina a vida.»
Leonardo Da Vinci
(In: Bestiário, fábulas e outros escritos. Lisboa: Assírio & Alvim, 2004, p. 24)
Não desejo a morte a estes cisnes tão lindos (às vezes as fotos enganam!), mas não posso deixar de transcrever um poema cheio de humor (no caso presente, negro) de Alberto Pimenta:
O CANTO DO CISNE
Que mimo eu dantes estava,
que belo manto me ornava,
e dum cisne não passava.
desgraçado, desgraçado!
todo tisne
e tostado!
Revira-me o cozinheiro,
estorrica-me o braseiro,
serve-me o escudeiro:
desgraçado, desgraçado!
todo tisne
e tostado!
Na água eu queria nadar,
no ar eu queria voar,
e não em pimenta assar:
desgraçado, desgraçado!
todo tisne
e tostado!
Alvo de neve e lavado
como em omo concentrado,
e agora que negregado:
desgraçado, desgraçado!
todo tisne
e tostado!
Aqui na caçoila quente
já voar não se consente,
e já tudo afia o dente:
desgraçado, desgraçado!
todo tisne
e tostado!
(In: Bestiário lusitano. Lisboa, 1980, p. 85)
Estava, na cozinha, a lembrar-me da poesia do Alfredo Pimenta – só da poesia, juro que não estava a cozinhar nenhum cisne – e veio-me à memória «O canto do cisne» de Schubert, um dos meus compositores favoritos.
Eis uma dessas canções:
http://www.youtube.com/watch?v=4XFhYIBax78&feature=related
Qualquer dia temos uma antologia de bestiário (fotos, poesias, etc.) neste blogue.
Tenho algumas imagens da Odette a dançar. Fica para a próxima coreografia. Tenho que imaginar uma a Miss Tolstoi. Vou tentar
Fico à espera. Ansiosamente!
Odete
E eu também.
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