A velha salvia divinorum consumida pelos índios mazatecas do México, é actualmente a droga da moda no que respeita a alucinogénios. O princípio psicoactivo presente na planta , salvinorin A, é o alucinogénio mais potente produzido pela natureza.
A grande divulgação tem sido feita pelo youtube, onde existem já centenas de vídeos sobre o assunto. A internet, para o bem e para o mal.
5 comentários:
Dessculpe, mas este post parece propaganda.
Propaganda de quê? Nossa!...
Parece que há mais de 1000 espécies de sálvia (ou salva), e li há pouco que estão a ser realizados estudos sobre os benefícios de uma das espécies desta planta no combate à doença de Alzheimer.
Isto para além da salva poder ser usada no tempero de algumas receitas de cozinha.
M.
A minha intenção não foi fazer propaganda, desta droga ou qualquer outra. O que me interessou mais nesta notícia, e aí é que converge a questão da propaganda, foi a questão da difusão massiva pelo youtube. Ou seja, o youtube já serve também como veículo de propaganda do uso de certas substâncias mais ou menos ilícitas.
Aliás, não conhecia o uso da planta em tempos pré-colombianos, mas sei que mesmo na Europa sempre foi associada a estados alterados de consciência e a misticismos variados. Desconheço se é exactamente a mesma espécie, mas pelos efeitos é parente próxima.
Desculpe o anónimo a minha intervenção mas, penso que, a questão central aqui colocada é o "bem" e o "mal" do uso da internet.
Quanto à propaganda ou às drogas: cada um deve procurar o caminho que quiser.
INDEPENDÊNCIA
Recuso-me a aceitar o que me derem.
Recuso-me às verdades acabadas;
Recuso-me, também, às que tiverem
Pousadas no sem-fim as sete espadas.
Recuso-me às espadas que não ferem
E às que ferem por não serem dadas.
Recuso-me aos eus-próprios que vierem
E às almas que já foram conquistadas.
Recuso-me a estar lúcido ou comprado
E a estar sozinho ou estar acompanhado.
Recuso-me a morrer. Recuso a vida.
Recuso-me à inocência e ao pecado
Como a ser livre ou ser predestinado.
Recuso tudo, ó Terra dividida!
30/6/42
Jorge Sena,Poesia I , Lisboa: Edições 70, 1986, p. 114
É claro que o «bom» ou «mau» uso da internet tem de ser colocado, pese embora o tom moralista que possa ter.
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