A magnífica Villa Giulia nas margens do belíssimo Lago Maggiore abriu no passado dia 24 de Maio as portas ao público ao fim de seis meses de restauro intenso. Situado numa das mais requintadas regiões da Europa, este espaço do século XIX não poderia ter uma exposição re-inaugural mais apropriada: “Flower Power” , uma homenagem a um dos temas mais representados nos diversos géneros artísticos ao longo dos séculos: a flor.
180 obras testemunham a multiplicidade e riqueza com que a flor é representada desde o século XV: de naturezas mortas de pintores flamengos a esculturas, fotografias e vestidos de inspiração floral, criados no final do século passado. A flor confronta-se com diversos estilos de diferentes escolas de várias épocas e atribui um significado a cada obra exposta: uma das mais emblemáticas fotografias deste amostra é a célebre Flower Power de Bernie Boston (1967) em que a flor simboliza a paz e a transformação social, conforme se verifica na segunda imagem. Amor, paixão, vida e morte são outras das categorias a que as obras se submetem.
O elenco de artistas é notável, incluindo, entre outros nomes, Abraham Brueghel, Henri Matisse, Paul Klee, Joseph Beuys, Andy Warhol e Yves Saint-Laurent.
O elenco de artistas é notável, incluindo, entre outros nomes, Abraham Brueghel, Henri Matisse, Paul Klee, Joseph Beuys, Andy Warhol e Yves Saint-Laurent.
Flower Power, Villa Giulia (Verbania, Lago Maggiore, Itália), até 11 de Outubro de 2009.
Imagens: Natureza morta de Abraham Brueghel (1631 - 97); Flower Power de Bernie Boston (1967)
5 comentários:
Belo post. Em breve vou ver Matisse que transpôs para a tela flores de uma forma bonita!
As flores na poesia, na fotografia e na pintura são sempre bonitas. Gosto do tema da exposição.
o poder das flores
A.R.
Deve ser uma bela exposição.
M.
Será que alguém do blogue passará por lá até Outubro?
Flower Power de Bernie Boston (1967)!
Revolução dos Cravos (1975)!
Dois momentos... o mesmo emblema!
Nunca somos originais.
Santa Isabel (Hungria)
Depois de morta... Rainha (Maria Padilla, 1461)
Também me chocou a fotografia das flores nas armas...
A.R.
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