- François Clouet, Diane de Poitiers, 1571, National Gallery, Washington.
Não me lembro se este retrato de Diana de Poitiers já andou por estas páginas, mas penso que não. É que a favorita de Henrique II de França continua a dar que falar mercê do estudo do Prof. Philippe Charlier ( publicado no British Medical Journal para os mais cépticos irem confirmar ) recentemente publicado. É que um dos rumores dos cronistas sobre a alvíssima pele da favorita parece ter razão de ser: exumados os seus restos mortais, foram descobertos resíduos de ouro 500 vezes superiores ao normal. Ou seja, parece confirmar-se que efectivamente a bela Diana bebia mesmo ouro dissolvido por mercúrio. Ainda bem que as "peles de porcelana" já passaram de moda...
4 comentários:
Ainda bem porque beber ouro dissolvido por mercúrio...!
O quadro é bonito, não me lembro de o ver.
Os médicos e antropólogos às vezes descobrem maravilhas!
Esta foi uma que o Luís postou, talvez Diana quisesse a juventude eterna e encontrou o seu elixir. Será? Enganou-se.
Este quadro é maravilhoso!
O quadro é muito bonito.
Já tinha visto o documentário do Prof. Philippe sobre a suposta intoxicação de Diane com ouro...
É mesmo muito interessante a pesquisa que ele fez com os fios do cabelo dela, mas há controvérsias...
Como se sabe, a presença de ouro, em fios de cabelos, pode ter outras explicações científicas.
Não acredito que Diane tenha tomado ouro, mas sim usado muitas joias e vestimentas tecidas de ouro. A pele absorve ouro e ele vai para corrente sanguínea e, consequentemente, para os fios do cabelo, como qualquer outro metal que entra no organismo...
O uso constante de peças de ouro puro (muitas jóias e, inclusive, vestimentas que têm fios de ouro) faz a pele absorver, com o tempo, o ouro presente nelas.
Além disso, as damas nobres, da época de Diane, usavam maquiagem feitas de pós de ouro... Outra forma de absorção do metal...
Portanto, a presença do ouro no cabelo de Daine pode ter outra explicação.
De qualquer forma, a morte de Daine de Poitier foi causada por uma queda de cavalo. Ela era uma exímia amazona, mas sofreu um grave acidente em 1566.
Abraços.
Ana Tereza Barros
Química / Ribeirão Preto
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