A bender carbon
Paxo a bida n'ixo
Ir à expoxixon
Dio-me no toitixo!
Bago nun faltaba,
Lá na minha estanxa,
E yo inté txonhaba,
Ber Paris de Franxa!
[...]
Letra de Orlando (pseud. de Júlio Dumont)
Música de N. T. Leroy
3.ª ed, Lisboa, Livraria Economica de J. Andrade & Lino de Sousa (Antiga casa de Frederico Napoleão de Victoria), [primeira década do século XX, julgo que foi composta quando da Exposição de Paris, 1900]
5 comentários:
Até parece de um "Rosalio" de Castro, embora mais rústico, mas galego era, pelo menos, imitado.
:)
E quem gostava de «Ir à expoxixon» de Xangai? TODOX NÓX!
Delicioso!
Bem perto de Coimbra, na Serra da Lousã, também havia carvoeiros e não só...
Em Santo António das Neves, entre a Lousã e Castanheira de Pêra na Serra da Lousã havia os neveiros.
Na capela de Santo antónio das Neves:
"ESTA CAPELA DO GLORIOSO SANTO ANTONIO DE LISBOA
A MANDOU FAZER JULIÃO PEREIRA DE CASTRO REPOSTEIRO
DO NOSSO REINO DA CÂMARA DE SUA MAJESTADE E NEVEIRO
DE SUA REAL CASA EM TERRA SUA ANO 1786"
Ver fotografias dos neveiros
Estou a gostar da sua série sobre "provincianidades". :) ou melhor ;)
Muitas das chamadas "provincianidades" e das hoje classificadas como as melhores canções de provincia apareceram e tiveram "Mundo" a partir do teatro de Revista de Lisboa. Foi o caso do "dia da Espiga" (apresentado na quinta-feira); é esta "Fui a Expoxixon", como é a do "Senhor de Matosinhos"...
Não conhecia "Fui a Expoxixon".
Confesso-lhe que não gosto muito de Revista, embora, depois do 25 de Abril tenha ido ver algumas. Ao que parece, segundo conta a família,antes eram melhores!
:)
Enviar um comentário