Publicado no sábado, 15 Maio 2010, no Diário de Notícias de Lisboa (sim, porque existe o do Funchal).
A Missa "maçónica" de Bento XVI
por EURICO DE BARROS
Não sou muito dado a teorias da conspiração, mas um amigo que também não é, e cuja cultura muito prezo, chamou-me a atenção para um facto bastante curioso, relacionado com a missa celebrada pelo Papa Bento XVI em Lisboa, no Terreiro do Paço. E que passou despercebido aos media, mais preocupados com o que o Santo Padre tinha degustado ao almoço, quem lhe havia ou não feito vénia ou com a exegese fina dos seus pronunciamentos públicos.
Segundo o meu amigo, o Terreiro do Paço, apesar da sua localização e beleza, era um dos lugares menos indicados em Lisboa para Bento XVI celebrar missa, já que foi reconstruído, após o Terramoto de 1755, sob uma concepção arquitectónica maçónica, figurando no seu traçado, na sua geometria e na estatuária, um templo da dita sociedade discreta.
Sempre de acordo com a minha sapiente fonte, até mesmo o Cais das Colunas completa o conjunto, pois as duas ditas representam as colunas Jachim e Boaz, que teriam sido erguidas no Templo de Salomão pelo arquitecto Hiram. Sendo ainda que a estátua de D. José (cujo cavalo pisa alegoricamente os Jesuítas, representados sob a forma de serpentes), no centro da praça, está no lugar preciso onde se situa o altar numa loja maçónica.
Não é preciso ser leitor de Dan Brown (cruz, credo!) para depreender destes interessantes dados que em Lisboa o Papa foi posto a dar missa num templo maçónico ao ar livre.
É curioso que ninguém tenha confrontado nem a Câmara Municipal de Lisboa, nem o Patriarcado, com este facto. Não que eu seja muito dado a teorias da conspiração, claro...
Segundo o meu amigo, o Terreiro do Paço, apesar da sua localização e beleza, era um dos lugares menos indicados em Lisboa para Bento XVI celebrar missa, já que foi reconstruído, após o Terramoto de 1755, sob uma concepção arquitectónica maçónica, figurando no seu traçado, na sua geometria e na estatuária, um templo da dita sociedade discreta.
Sempre de acordo com a minha sapiente fonte, até mesmo o Cais das Colunas completa o conjunto, pois as duas ditas representam as colunas Jachim e Boaz, que teriam sido erguidas no Templo de Salomão pelo arquitecto Hiram. Sendo ainda que a estátua de D. José (cujo cavalo pisa alegoricamente os Jesuítas, representados sob a forma de serpentes), no centro da praça, está no lugar preciso onde se situa o altar numa loja maçónica.
Não é preciso ser leitor de Dan Brown (cruz, credo!) para depreender destes interessantes dados que em Lisboa o Papa foi posto a dar missa num templo maçónico ao ar livre.
É curioso que ninguém tenha confrontado nem a Câmara Municipal de Lisboa, nem o Patriarcado, com este facto. Não que eu seja muito dado a teorias da conspiração, claro...
8 comentários:
Para "desopilar" o fígado, não há melhor. :)
O amigo deve ter lido o livro de Braga Gonçalves que eu por acaso também li. E, devo confessar, com prazer. Mas é uma obra de ficção.
Eu cá propunha o clarividente amigo do Sr. Eurico de Barros
para Nostradamus do séc.XXI.
E aconselhava o Sr. Eurico de Barros a candidatar-se à mecânica profissão de sapateiro em Trancoso.
Mas não me parece bem, no entanto,
que o "Diário de Notícias" dê guarida e utilize os mesmos jornalistas do "Borda de Água" e do "Seringador". A isto se chama não respeitar a concorrência...
Foi tudo combinado, para enredar Sua Santidade numa conspiração maçónica! E os tão católicos arquitectos e projectistas que conceberam o espaço também estão metidos!
E ainda se vai descobrir que até os paramentos tinham bordada uma cifra qualquer... :)
Internem este Eurico de Barros!
Depois de um Papa da "Opus"...
Abstraíndo desta conotação maçónica (qual a finalidade ...?), penso não exagerar se disser que não há local mais belo e magnífico em Lisboa para uma missa celebrada pelo Santo Padre. Esta eucaristia ficará na memória da cidade de Lisboa
Concordo com o Filipe, não há praça mais bonita em Lisboa, nem em Portugal.
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