Juro que não é para fazer pirraça :), mas isto é como as cerejas e o post da nossa M.R. levou-me a recordar este volume que comprei há uns meses. Não sei se é o mesmo livro cuja tradução vai ser agora posta à venda, mas se o é então dou os parabéns à Cavalo de Ferro.
São reflexões sobre a leitura, os livros, as bibliotecas e alguns autores de eleição.
É uma edição da Payot/Rivages, de Abril deste ano.
C' est un bonheur que de se constituer progressivement une belle petite bibliothèque avec des moyens modestes en bravant toutes les difficultés; c' est un sport passionant!
- Hermann Hesse.
P.S. - Lembro-me como se fosse hoje a minha descoberta, ainda adolescente, de Hesse: uma tarde de Feira do Livro em que comprei o Sidarta. Sentei-me num banco do parque e fui lendo até a noite cair...
9 comentários:
Sortudo.
Siddartha: também foi o primeiro livro que li de Hesse. Numa edição de bolso da Minerva.
Quanto à frase de Hesse, quase todos começámos assim a nossa "biblioteca". Apaixonante, na verdade.
Ainda hoje recordo o sonho e a alegria que tive quando recebi o meu primeiro impresso do séc. XVI... foi o primeiro de uma caminhada. E depois o primeiro Incunábulo... Recorda-se sempre a primeira vez de tudo...
Luís,
Também me iniciei no Hesse com "Siddharta" e li-o num ápice.
"O Jogo das Contas de Vidro" foi o último que li dele e é muito especial.
Idem.
Quanto à frase, Hesse fala em "constituer progressivement une belle petite bibliothèque avec des moyens modestes". "Moyens modestes", Jad! Ele refere-se àquelas bibliotecas que toda a gente tem ou devia ter.
A minha biblioteca começou com ofertas (nos anos e no Natal) e com uns livros que eu ia comprando, juntando uns escudos.
Miss Tolstoi, tem toda a razão e tb estive para fazer o distinguo.
"Moyens modestes"... é relativo....
Mais modesto que uma oferta???
Está bem... porque teve graça. :)
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