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Rodin - Fugit Amor (pormenor)
Mármore, 1887
«Lamentava-se ele [Marti] de nunca ter visto nada de Rodin no original. Sofre a atracção de Rodin? Creio que não. Eu disse-lhe então que já vira o museu de Rodin.
«Mas que vi, de facto? Já não sei muito bem. Como vi? Isso são outros contos…
«Tenho quase o desgosto de não me deslumbrar, nem de ser curiosa, nem sequer bem lembrada. Rodin ficou para mim como uma pura, luminosa manifestação de um sensualismo requintado, muitíssimo intelectual. Dizendo qualquer coisa mais, componho. E mesmo assim me parece absurdo o que disse.»
Irene Lisboa
In: Folhas soltas da Seara Nova. Lisboa: Imp. Nac.-Casa da Moeda, 1988, p. 373
«Mas que vi, de facto? Já não sei muito bem. Como vi? Isso são outros contos…
«Tenho quase o desgosto de não me deslumbrar, nem de ser curiosa, nem sequer bem lembrada. Rodin ficou para mim como uma pura, luminosa manifestação de um sensualismo requintado, muitíssimo intelectual. Dizendo qualquer coisa mais, componho. E mesmo assim me parece absurdo o que disse.»
Irene Lisboa
In: Folhas soltas da Seara Nova. Lisboa: Imp. Nac.-Casa da Moeda, 1988, p. 373
3 comentários:
Muito bom ajuste entre palavras e imagem!
Rodin fez poesia com a escultura.
Adoro-o. É fascinante.
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