A vinheta que ilustra este blogue é um pormenor de um painel recolhido, segundo tradição oral, em obras de restauro do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.
Estiveram "perdidos" numas caixas, num armazém do Museu, entre 1921 e ... (talvez os anos oitenta do século XX).
J. M. dos Santos Simões escreveu, acerca deles:
"Teixeira de Carvalho - Cerâmica Coimbrã, p. 154 - publica a fotogravura de uma guarnição de azulejos, de tipo pisano, com ornamentação de urnas, quimeras e caveiras, provenientes, segundo tradição oral, do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Não lográmos encontrar estes azulejos, os quais Teixeira de Carvalho atribuía à fábrica de Lisboa do século XVI. Tanto quanto é possível reconhecer na fotografia poderia tratar-se de obra Lisboeta, de influência flamenga, de cerca de 1570". (Azulejos em Portugal nos séculos XV e XVI, 1.ª ed., Lisboa, F. C. Gulbenkian, 1969; 2.ª ed. 1990).
Não tenho o catálogo da Exposição cerâmica de Coimbra : peças das Reservas do Museu Nacional de Machado de Castro, que o Museu realizou em 1981. Talvez acrescente alguma coisa sobre o conjunto, caso tenham estado expostos.
Coimbra, Museu Nacional de Machado de Castro, MNMC 5762
2 comentários:
Ainda bem que só estiveram "perdidos" numas caixas, e não definitivamente, porque são lindos.
E modernos.
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