O diretor do Museu de Arte Contemporânea de Casoria, perto de Nápoles, começou ontem a queimar obras para protestar contra os cortes orçamentais no setor da cultura. Ao final da tarde, Antonio Manfredi queimou um quadro da artista francesa Séverine Bourguignon, a qual deve ter dado o seu acordo a este ato.
«As 1000 obras que expomos estão de qualquer forma votadas à destruição face à indiferença do Governo», explicou Manfredi que tem a intenção de queimar três obras por dia no quadro da iniciativa chamada Art War.
Antonio Manfredi encontra-se exasperado pelas ameaças da Mafia e a inatividade do Governo na proteção do património italiano.
6 comentários:
Nós temos brandos costumes...
Não, APS, lembro-me que aqui há uns vinte e poucos anos (salvo erro, era PSL sec. de estado da Cultura), houve auto de fé semelhante (mas em maior dimensão) na Figueira da Foz, desta feita pelo próprio pintor, Mário Silva, com cenografia muito curiosa, em que participava como acólita uma amiga minha de então, que nunca mais vi. Ainda era um grande número de telas...
Incrível! O homem deve estar desesperado.
PSL como SEC era para desesperar qualquer um . :)
Que pena chegar a este desespero e fazer desaparecer assim obras de arte.
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