... já muito se falou e viu. Qual golpe de marketing, qual quê. Em tempos de crise não custa adivinhar que qualquer ação do género tem forte impacto. Agora a falta de civismo a que ontem se assistiu essa sim, foi verdadeiramente triste e confrangedora.
Mais excertos de um 1º de maio inédito, do Público:
"Isto é desumano. Isto é fazer pouco das pessoas", queixava-se uma porteira de 70 anos com os tornozelos num trambolho depois de sete horas em pé na fila do supermercado...
"F... agora é só gamar!", dizia um rapaz de muletas perante a secassez de mantimentos nas prateleiras à medida que as horas avançavam...
"Fomos tirando uns iogurtes e comendo. Pagá-los? O que custam não paga as horas de espera", dizia uma assistente operacional da Câmara de Lisboa...
"Parece o fim do mundo!" comentava um desempregado, perante as dezenas de pessoas a vasculhar em caixotes de mercadorias como se fossem sem-abrigo...
"A mim não me apanham cá noutra. Por amor de Deus!", dizia uma desempregada em Telheiras, com os congelados há muito derretidos dentro do carrinho de compras roubado no vizinho Continente...
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