Das minhas leituras em torno de escritores alemães, mais presentes na minha memória, saliento: Thomas Mann (Morte em Veneza, A Montanha Mágica e Contos); Rilke (Carta a um Jovem Poeta, A Vida de Maria, O Livro de Horas, Os Cadernos de Malte Laurids Brigge, A Elegia de Duíno); Goethe (Fausto) e Patrick Süskind (O Perfume, A Pomba, A História do Senhor Sommer e O Contrabaixo) junto agora um novo escritor que trouxe da Biblioteca Municipal, Cristoph Poschenrieder.
Apesar de Cristoph Poschenrieder
ter nascido em Boston (1964) vive em Munique onde estudou Filosofia, na Escola Superior Jesuíta de Filosofia de Munique [tradução livre], talvez abusivamente, associo-o aos escritores de língua alemã.
A Paixão de Schopenhauer é o livro que estou a ler e que me está a dar prazer. De Dresden a personagem parte para Itália rumo a Veneza. O cenário é por si só apelativo.
O livro começa com uma citação de Arthur Schopenhauer:
Tudo o que se publica
é como um medicamento que se dá a alguém:
por vezes surte logo efeito, por vezes nada faz,
termina sem ter atuado, por vezes atua demasiado tarde,
e por vezes surte efeito em sítios
onde não era suposto
e de forma inesperada.
Cristoph Poschenrieder, A Paixão de Schopenhauer. (Tradução de Manuela Ramos, apoiada pelo Goethe Institut), S. Pedro [Sintra?]: Saída de Emergência, 2011, s/ nº de página.
A Paixão de Schopenhauer é o livro que estou a ler e que me está a dar prazer. De Dresden a personagem parte para Itália rumo a Veneza. O cenário é por si só apelativo.
Bernardo Bellotto, New Market Square in Dresden from the Jüdenhof, c. 1751, Gemäldegalerie Alte Meister
O livro começa com uma citação de Arthur Schopenhauer:
Tudo o que se publica
é como um medicamento que se dá a alguém:
por vezes surte logo efeito, por vezes nada faz,
termina sem ter atuado, por vezes atua demasiado tarde,
e por vezes surte efeito em sítios
onde não era suposto
e de forma inesperada.
Cristoph Poschenrieder, A Paixão de Schopenhauer. (Tradução de Manuela Ramos, apoiada pelo Goethe Institut), S. Pedro [Sintra?]: Saída de Emergência, 2011, s/ nº de página.
4 comentários:
Que coincidência, Ana! Acabo de ler "Das Sandkorn" de Poschenrieder, um best-seller na Alemanha que narra uma história impressionante em torno da Primeira Guerra Mundial
Gostei da citação. Bom dia!
Filipe,
Que coincidência gira.:))
Esqueci-me de alguns escritores, nomeadamente de Schlink (O Leitor) que foi um livro sugerido por si aqui no Prosimetron. Será que o título que leu está traduzido?
Boas leituras!
Obrigada, Margarida.
Boa tarde!:))
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