Prosimetron

Prosimetron

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

À beira-mar

A capa do meio é de Alfredo Morais e a da direita de Alonso.

«Era uma casa situada à beira-mar, pendurada como um ninho de gaivotas, na solitária fraga, cuja base minavam as ondas no incessante combate. As janelas do poente deitavam para o Oceano, as de leste para uma estéril planície, que terminava ao fundo numa cortina rareada de pinheiros enfezados; das meridionais divisava-se a branca vila da Ericeira, com as suas pobres casas de pescadores; quem se encostasse ao parapeito das que deitava para o norte não via senão a longa fileira de penedos que se aprumavam como fantásticas vedetas [...].» 
Manuel Pinheiro Chagas - Tristezas à beira-mar. 9.ª ed. - Lisboa: Livr. Progresso Ed., 1956, p. 7

9 comentários:

Jad disse...

Problemas de vistas - uns têm o mar, outros os penedos. A sorte é estar no lado certo, na rua certa... mas uns gostam mais dos penedos e não do mar.
Pinheiro Chagas escrevia bem. ... e na época em que Chronica ainda se escrevia com Ch.
Bom dia.

APS disse...

Estas capas são toda uma época...mas não deixam de ser giras.

ana disse...

As capas são muito giras. :))

ana disse...

Não conheço esta história mas fiquei com curiosidade.
Boa tarde!:))

Jad disse...

É curioso esta 9.ª edição escrever «Tristesas» no título da obra. Seria um problema do Alonso...

MR disse...

Para mim, a capa mais gira é a do Alonso.

Há muitas palavras terminadas em eza que se escrevia esa.
Alonso é pseud. de um português.

MR disse...

A capa que tem Tristesas nao é do Alonso, não sei de quem é.

Isabel disse...

Que livros tão bonitos!

MR disse...

:)