Henri Matisse, A Blusa Romena, Paris,
Centre Pompidou - Musée d'Art Moderne Nacional
- Centro de Design Industrial
Centre Pompidou - Musée d'Art Moderne Nacional
- Centro de Design Industrial
Cada caixeiro-viajante de almas tem a seu cargo aquilo a que, na burocracia da organização, se chama uma província. O sucesso é medido qualitativamente; à organização pouco importa que A ou B desapareçam da face do mundo em prazo determinado; nem sequer está estabelecido constitucionalmente que os humanos devam desaparecer fisicamente por efeito da nossa acção. A organização confia na usura do tempo e sabe que nada do que é humano é eterno, pelo que lhe basta criar uma dose de sofrimento, combinado com o sal da expectativa e a ilusão do sucesso, para que considere atingidos os objectivos da missão.
António Mega Ferreira, A Blusa Romena. Lisboa: Sextante, 2008, p. 17.
O Luís assinalou a publicação deste livro. Sete anos depois, encontrei a 1ª edição na Bertrand. Pode dizer-se que foi sorte.
2 comentários:
Foi sorte, sim!
Não deixa de ser uma 1.ª edição...
Talvez não se tenham vendido muitos exemplares.
Bom domingo.
Beijinhos.:))
Cláudia,
Na Bertrand, disseram-me que o encontraram numas arrumações e não tinham mais nenhum.
Então resolvi comprá-lo antes que desaparecesse.
Estou a gostar do livro.
Beijinho e bom Domingo.:))
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