Gostaria muito, e não seria o único prosimetronista seguramente, de ver estes maravilhosos velinos, alguns com 300 anos , agora expostos no Cabinet d' Histoire du Jardin des Plantes, em Paris . Estão expostas 120 aguarelas naturalistas da assombrosa colecção de 7000, única no mundo, começada por Gaston d' Orléans, tio de Luís XIV, continuada por este, aumentada pela doação de 600 peças por Colbert , e que em 1793 é entregue ao recém-criado Museu Nacional de História Natural . A colecção parou de ser aumentada em 1905, fixando-se em 7000 peças, raramente vistas e sequer expostas, apesar de muitas das aguarelas serem assinadas pelos melhores artistas de cada época e serem preciosos documentos de Zoologia e Botânica .
Resta a quem não pode ir a Paris aceder a um livro, que é mais que um catálogo pois nele constam 800 pranchas, acompanhadas de textos de 10 autores especialistas nos vários saberes em causa :
Précieux Vélins, trois siècles d' illustration naturaliste, Jardin des Plantes, Cabinet d' histoire, 57, rue Cuvier, Paris . Até 2 de Janeiro de 2017 .
Les Vélins du Muséum national d' histoire naturelle, sob a direcção científica de Pascale Heurtel e Michelle Lenoir, éditions Citadelle&Mazenod, 830 ilustrações, 624 páginas, € 430 .
2 comentários:
Também não me importava de ir ver esta exposição. E outras. Paris está a abarrotar de ótimas exposições.
Esta exposição deve ser uma delicada espantosidade. E o livro idem. Paciência, vamos olhando as flores naturais que nos caem sob os olhos e arredores e isso é já muito. Há quem nunca as tenha visto e não vá vê-las, por mais anos que viva.
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