Paris: Gallimard, 2017
Os trapeiros de Paris no século XIX: um assunto original e inesperado. Um assunto de grande riqueza, entre história, economia, urbanismo, literatura e arte. O pano é usado para fazer papel. A procura explode após a Revolução Industrial, com o aumento da educação e a abundância da imprensa. O trapeiro é ao mesmo tempo o que esgravata e perturba as noites da capital francesa e o agente indispensável ao progresso da sociedade. A sua figura assombra o trabalho de escritores e pintores, de Victor Hugo a Baudelaire e Gautier, de Daumier a Gavarni.
Antoine Compagnon explora com erudição inesgotável o mundo dos trapeiros: desde a prostituição e da higiene das ruas de Paris à administração dos lixos. Em 1883, Eugène Poubelle decreta que o lixo seja depositado em recipientes.
O primeiro desenho citado no Grande Dicionário Universal por Pierre Larousse no artigo «Caricatura» mostra um trapeiro.
Este livro é um mergulho surpreendente na Paris noturna.
Desenho de Félix Rat, 1846
Foto de Eugène Atget, 1899
2 comentários:
Ratos que escarafunchavam no lixo, é o que eram. Seria interessante verificar quantos anos viviam e que doenças os levavam. Mas talvez o livro dê conta disso.
Para sobreviver.
Talvez o livro responda a essas questões.
Bom dia!
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