Lisboa: Vega, 2017
O chá é uma das bebidas com uma história mais antiga e fascinante, baseada em várias lendas, seja na China, na Índia ou no Japão. Manuela Paiva conta-nos essa história, dando-nos ainda a conhecer as suas múltiplas variedades e os muitos benefícios que (dizem) as diferentes variedades têm sobre a nossa saúde. O chá, como muitas outras bebidas, tem influência no convívio das pessoas e no conhecimento de outras culturas, quando observado o seu ritual tradicional. O livro tem umas belas ilustrações de Isabel T. de Sousa.
Só vejo um senão neste livro que se destina a um público jovem: a Vega (como outras editoras: Tinta da China, por exemplo) continua a publicar livros segundo a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Não me parece que isso seja pedagógico. Eu, pelo menos, não compro livros para jovens que não respeitem o AO90. E não pensem que sou uma militante pró-acordo. Apenas acho que os miúdos lerem livros com duas ortografias não favorece uma escrita coerente.
Comprei este, li-o com agrado, mas não o vou dar aos meus netos. Seria um sinal de bom-senso, as editoras publicarem com o AO90, porque por mais militância que haja contra, ele não voltar atrás. Será difícil os miúdos de hoje passarem a incluir c e p em certas palavras.
«O chá não é mais do que isto: aquecer água, preparar o chá e bebê-lo convenientemente.»
Sen No Rikyo
«O chá não é mais do que isto: aquecer água, preparar o chá e bebê-lo convenientemente.»
Sen No Rikyo
1 comentário:
Então se os miúdos forem a uma biblioteca, vão encontrar livros em que ortografia, explique-me lá? Mesmo aprendendo com o acordo ortográfico, dão erros, até mais do que antes. Não seria lerem uma ortografia coerente como a anterior ao acordo que os baralharia. Pelo contrário, é bastante mais lógica e fácil. E o acordo ainda vai voltar para trás, é só preciso vontade política, pois toda a gente sabe que não beneficiou em nada e os africanos, por exemplo, nem querem saber. Bela unificação! Pobres crianças!
Enviar um comentário