Mr. Woodcock ou Um padrasto para esquecer! é o mais recente trabalho de Susan Sarandon com estreia marcada para dia 9. A actriz que está entre nós a convite do Lisbon Village Festival, na sequência de um ciclo em sua homenagem que aquela organização está a promover, deu uma extensa entrevista ao DN que pode ser lida na edição de hoje onde fez questão de revelar mais uma vez a sua conhecida faceta de activista. Alías, a actriz falou quase tanto de política como de cinema. Como não podia deixar de ser a corrida às presidenciais norte-americanas foi tema de conversa e Sarandon que prefere "dar o seu contributo fora do sistema político" mostrou clara simpatia por Barack Obama, como sendo o candidato que "mais segurança" lhe inspira, vendo-o mesmo como o princípio de uma solução para a actual crise financeira que assola o país. Quanto ao candidato republicano, se for eleito, a actriz admite que se sentirá menos segura com a família a viver em Nova Iorque, onde sempre viveu: "Nunca disse que me mudaria, embora possa ser uma opção. Se John McCain se tornar presidente vou temer mais pela minha família porque a forma como ele resolve os problemas é incrivelmente estúpida", referiu.
Respondendo ainda à sua maneira de ser, Susan Sarandon afirmou não se sentir "marginalizada" em Hollywood onde "a única coisa pela qual nos castigam é por envelhecermos e engordarmos. Não querem saber de política e, se acharem que alguma coisa poderá ser lucrativa, investem", disse.
No próximo sábado encerra o Lisbon Village Festival com a exibição do filme No Vale de Elah.
Susan Sarandon dedicou esta homenagem a Paul Newman, recentemente falecido, vitima de cancro. Um gesto que só lhe fica bem.
O DN está de parabéns porque foi considerado o jornal com o melhor design ibérico do ano, na categoria de diários com 20 mil a 50 mil exemplares. O prémio foi atribuído pela Society for News Design, organização internacional dedicada ao design de jornais, revistas e sites na Internet.
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