Prosimetron
sábado, 10 de janeiro de 2009
Ode à l'absinthe
Jean Béraud - «Les buveurs d'absinthe», 1908
Salut, verte liqueur,Némésis de l'orgie!
Bien souvent, en passant, sur ma lèvre rougie,
Tu m'as donné l'ivresse et l'oubli de mes maux;
J'ai vu plus d'un géant pâlir sous ton étreinte!
Salut, soeur de la Mort! Apportez de l'absinthe;
Qu'on la verse à grands flots!
Il est temps à la fin que je te remercie:
Celui qui ne sait pas toute la poésie
Qu'un flacon de cristal peut porter en son flanc,
Celui-là n'a jamais près d'une table ronde,
Vu d'un oeil égaré les globes et le monde
Valser en grimaçant.
[...]
Esta ode ao absinto foi durante muito tempo atribuída a Alfred de Musset. Na realidade ela é da autoria de Valéry Vernier que assinou muitos pastiches de Musset.
Jean Béraud, nascido em 12 de Janeiro de 1849 em São Petersburgo (provavelmente quando o seu pai, escultor, trabalhava na catedral de Santo Isaac), e morto em Paris, a 4 de Outubro de 1935, foi um observador do quotidiano parisiense.
www.heureverte.com
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4 comentários:
Gostei, e também do toque da escrita a verde.
Só de olhar ficamos verdes...
Não conhecia Béraud...
Belíssimo blog, qual o objetivo de vcs? Escrever sobre arte e literatura? Conheçam o blog Poesia Retrô, a Poesia de sempre...
http://poesiaretroapoesiadesempre.blogspot.com/ seria muito bom mantermos contato
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