O ministério da Economia e Tecnologia alemão tem, desde terça-feira passada, uma nova chefia: Karl-Theodor zu Guttenberg. O antecessor, Michael Glos, demitira-se alegando que, aos 65 anos, o seu projecto de vida na previa a participação num governo. Um relacionamento menos cordial com a chanceler Angela Merkel terá contribuído para esta decisão. Na situação complexa em que a Alemanha e outros países europeus se encontram, as críticas quanto ao sentido de (ir)responsabilidade deste veterano bávaro foram naturalmente bem explícitas.
A Glos, acusado de falta de iniciativa durante os últimos meses, sucede assim o jovem zu Guttenberg. Secretário-Geral do partido conservador CSU ( partido-irmão bávaro da CDU) até meados da semana passada, assumiu este cargo difícil e entra assim na história política da Alemanha como ministro da Economia mais jovem desde 1945. Conta apenas 37 jubilosas primaveras.
Karl-Theodor zu Guttenberg provém de uma antiga família nobre da Francônia (Baviera), cuja árvore genealógica remonta ao ano de 1149. Seu avô foi Secretário de Estado para os Assuntos Parlamentares durante o governo de Konrad Adenauer, seu tio-avô Klaus Ludwig foi executado por ter apoiado Claus von Stauffenberg na luta contra o regime de Hitler. O pai, Enoch zu Guttenberg, “quebrou” a tradição política ao ter-se dedicado à música clássica; é hoje uma das grandes referências no universo de maestros conceituados.
Karl-Theodor, jurista, trabalhou em Nova Iorque na banca de investimentos, domina vários idiomas na perfeição e é considerado expert em assuntos de política externa – um atributo que será uma mais-valia para o futuro desempenho na Economia. Numa análise estereotipada, zu Guttenberg corresponderia seguramente à categoria de um yuppie. Bom aspecto, dinâmico e com uma carreira notável no seu curriculum, destaca-se por duas características: é inteligente e, acima de tudo, muito eloquente. Pelo menos até às próximas eleições legislativas em Setembro, zu Guttenberg mostrar-nos-á outras capacidades e virtudes.
A Glos, acusado de falta de iniciativa durante os últimos meses, sucede assim o jovem zu Guttenberg. Secretário-Geral do partido conservador CSU ( partido-irmão bávaro da CDU) até meados da semana passada, assumiu este cargo difícil e entra assim na história política da Alemanha como ministro da Economia mais jovem desde 1945. Conta apenas 37 jubilosas primaveras.
Karl-Theodor zu Guttenberg provém de uma antiga família nobre da Francônia (Baviera), cuja árvore genealógica remonta ao ano de 1149. Seu avô foi Secretário de Estado para os Assuntos Parlamentares durante o governo de Konrad Adenauer, seu tio-avô Klaus Ludwig foi executado por ter apoiado Claus von Stauffenberg na luta contra o regime de Hitler. O pai, Enoch zu Guttenberg, “quebrou” a tradição política ao ter-se dedicado à música clássica; é hoje uma das grandes referências no universo de maestros conceituados.
Karl-Theodor, jurista, trabalhou em Nova Iorque na banca de investimentos, domina vários idiomas na perfeição e é considerado expert em assuntos de política externa – um atributo que será uma mais-valia para o futuro desempenho na Economia. Numa análise estereotipada, zu Guttenberg corresponderia seguramente à categoria de um yuppie. Bom aspecto, dinâmico e com uma carreira notável no seu curriculum, destaca-se por duas características: é inteligente e, acima de tudo, muito eloquente. Pelo menos até às próximas eleições legislativas em Setembro, zu Guttenberg mostrar-nos-á outras capacidades e virtudes.
PS: Seu nome completo é Karl-Theodor Maria Nikolaus Johann Jacob Philipp Wilhelm Franz Jospeh Sylvester Freiherr von und zu Guttenberg. É casado com Stephanie Condessa de Bismarck-Schönhausen.
2 comentários:
Um nobre à frente da economia alemã pode ser que seja um bom presságio para o futuro da economia europeia. Não sou monárquica mas pode ser que um "yuppie", citando-o, dê a volta ao marasmo em que a Europa está mergulhada.
Atenção, não é um nobre qualquer, é um "von und zu". Boa sorte para a Alemanha que assim a Europa também terá sorte. Espero!
C
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