Quando eu um dia decisivamente voltar a face daquelas coisas que só de perfil contemplei quem procurará nelas as linhas do teu rosto? Quem dará o teu nome a todas as ruas que encontrar no coração e na cidade? Quem te porá como fruto nas árvores ou como paisagem no brilho de olhos lavados nas quatro estações? Quando toda a alegria for clandestina alguém te dobrará em cada esquina?
Quando eu um dia decisivamente voltar a face daquelas coisas que só de perfil contemplei quem procurará nelas as linhas do teu rosto? Quem dará o teu nome a todas as ruas que encontrar no coração e na cidade? Quem te porá como fruto nas árvores ou como [paisagem no brilho de olhos lavados nas quatro estações? Quando toda a alegria for clandestina alguém te dobrará em cada esquina?
2 comentários:
QUANTO MORRE UM HOMEM
Quando eu um dia decisivamente voltar a face
daquelas coisas que só de perfil contemplei
quem procurará nelas as linhas do teu rosto?
Quem dará o teu nome a todas as ruas
que encontrar no coração e na cidade?
Quem te porá como fruto nas árvores ou como paisagem
no brilho de olhos lavados nas quatro estações?
Quando toda a alegria for clandestina
alguém te dobrará em cada esquina?
Rui Belo
QUANTO MORRE UM HOMEM
Quando eu um dia decisivamente voltar a face
daquelas coisas que só de perfil contemplei
quem procurará nelas as linhas do teu rosto?
Quem dará o teu nome a todas as ruas
que encontrar no coração e na cidade?
Quem te porá como fruto nas árvores ou como [paisagem
no brilho de olhos lavados nas quatro estações?
Quando toda a alegria for clandestina
alguém te dobrará em cada esquina?
Rui Belo
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