As novas gerações estão a trocar a inovação pelo saudosismo como uma nova forma de vida e escape aos tempos difíceis que vivemos. Uma atitude que obriga a outras abordagens por parte de marcas, produtos e serviços. E os marketeers estão conscientes disso. Esta é a grande conclusão de um estudo sobre a nova consciência dos indivíduos entre os 18 e os 27 anos (Geração Y) e entre os 30 e 40 anos (Geração X). De acordo com o estudo "os jovens entre 23 e 30 anos de idade mostram vontade de retornar aos tempos mais simples como forma de escape aos constrangimentos do presente e o retro deve solucionar essa vontade de simplicidade requerida pelos consumidores". Mais, a escolha por produtos que identificam tempos idos desde a moda aos programas de televisão simbolizam "um estilo de vida mais saboroso, lento e bem longe da incerteza e rapidez de processamento da vida actual". A avaliar pela quantidade de adeptos desta nova tendência não será descabido concluir que o que é "antigo" é que é bom uma vez que cinquenta por cento dos inquiridos afirmou sentir que "as coisas já não são tão transparentes ou autênticas como eram há 10 anos atrás". Como tudo na vida existe sempre o reverso da medalha e nesta questão a crise pode ter, afinal, um lado positivo, porque está a tornar os consumidores mais conscientes quanto comedidos. "A ostentação é, perante o cenário actual, uma forma de autismo, que tenderá a ser substituída por objectos e ícones mais discretos e que representem outros valores, como as causas sociais, ambientais ou humanitárias" esclarece ainda o mesmo estudo.
4 comentários:
Adorei a informação deste post! O gira-discos é fantástico.
MLV,
Fez-me lembrar um gira-discos que tive nos anos 70. Ainda era mais portátil que este e era horrorosamente cor-de-rosa Barbie, embora, nunca tenha tido uma Barbie.
Em Portugal nos anos 60 não havia Barbies; tive uma Cindy, boneca inglesa nascida um ano após a Barbie!
Pois, parece que a Cindy é a eterna rival da Barbie... Sff, corriga-me se estiver errado. Já agora para quando uma substituta da Barbie? Com meio século de existência está a entrar na fase de pré-reforma!
Acho que os designers estão sem grande imaginação... não conheço nenhuma substituta para a Barbie.
A Cindy era uma boneca menos "coquette", pelo menos, lembro-me que a minha tinha fatos dos anos 60 e mais para o prático.
O Salazar não gostava do "tipo Barbie", nem de americanices! Recordo-me de beber coca-cola que se trazia de Espanha às escondidas.
O seu gira-discos portátil fez-me navegar...a qualidade do som dos de outrora era terrível, dos actuais não sei...!
Valeu!
Ana.
Os actuais são muito bons, e continuaram a ser sempre usados num nicho: os disc-jockeys, que apesar de todos os avanços tecnológicos continuam a usá-los. Passe pela Fnac do Chiado, por exemplo, e vai ver a quantidade de gira-discos à venda.
Enviar um comentário