Busto de Adolfo Simões Müller (cuja autoria não consegui identificar), no Jardim das Amoreiras, em Lisboa.
Poeta, ficcionista e dramaturgo, Adolfo Simões Müller, que faria hoje 100 anos, escreveu sobretudo para a infância. Fundou e dirigiu jornais que fizeram as delícias das crianças e jovens da época, como, entre outros, O Papagaio (1935), Diabrete (1941), Cavaleiro Andante (1952), João Ratão (1956), Foguetão (1962), Zorro (1962) e o suplemento do Diário de Notícias, «Nau Catrineta», tendo ainda colaborado em muitos outros.
Da sua vasta bibliografia, destaquemos uma colecção de biografias para a juventude «Gente Grande para Gente Pequena» (de que aqui se apresenta a capa da referente à de Marco Polo) e ainda: Meu Portugal, meu gigante (1931), Caixinha de brinquedos (1937), A última varinha de condão (1941), Historiazinha de Portugal (1944), A viagem maravilhosa do comboio (1956), Tejo, rio universal (1981) e O contador de histórias, uma biografia de Andersen (1982). Fez ainda adaptações, como as de Os Lusíadas e de Peregrinação (ambas de 1980), traduções e escreveu para banda desenhada, como Luís de Camões (1980), cuja capa também aqui se reproduz.
Recebeu três vezes o Prémio Nacional da Literatura Infantil e o Grande Prémio Calouste Gulbenkian da Literatura Infantil, pelo conjunto da sua obra.
2 comentários:
Camões: aventuras do trinca fortes foi a primeira biografia que li de Camões e que deixou um fã do nosso poeta.
Quem não leu este senhor?
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