Alguns livros de Virgínia de Castro e Almeida, disponíveis na Clássica Editora.
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada dedicaram a esta escritora um capítulo «Educar divertindo», em Literatura infantil: espelho da alma, espelho do mundo, de que transcrevo:
«No princípio do século [XX], Portugal conta com um talento notável na arte de comunicar com os mais novos. Virgínia de Castro e Almeida retoma a linha traçada pela Condessa de Ségur e escreve livros que as crianças adoram. Céu aberto e Em pleno azul fizeram as delícias de gerações sucessivas, encantando igualmente rapazes e raparigas. No entanto estas obras estão carregadíssimas de informação. Página após página surgem pequenas lições de História, de Geografia, de Ciências Naturais, de Mitologia, de patriotismo, de ética, de boas maneiras a um ritmo tal que nos deixa sem fôlego! [...]
«À primeira vista, dir-se-ia excessivo, desencorajador. Mas a verdade é que Virgínia de Castro e Almeida teve muito êxito junto dos seus leitores. Porquê? A resposta é sempre a mesma.
«A autora possuía aquele talento específico de comunicação com os mais novos. Conhecia bem a alma infantil. Escreveu com a preocupação de cativar. [...]
«Assim o mundo gira, observado da pespectiva dos mais novos. [...].»
(http://cvc.instituto-camoes.pt/bdc/revistas/revistaicalp/litinfantil.pdf)«No princípio do século [XX], Portugal conta com um talento notável na arte de comunicar com os mais novos. Virgínia de Castro e Almeida retoma a linha traçada pela Condessa de Ségur e escreve livros que as crianças adoram. Céu aberto e Em pleno azul fizeram as delícias de gerações sucessivas, encantando igualmente rapazes e raparigas. No entanto estas obras estão carregadíssimas de informação. Página após página surgem pequenas lições de História, de Geografia, de Ciências Naturais, de Mitologia, de patriotismo, de ética, de boas maneiras a um ritmo tal que nos deixa sem fôlego! [...]
«À primeira vista, dir-se-ia excessivo, desencorajador. Mas a verdade é que Virgínia de Castro e Almeida teve muito êxito junto dos seus leitores. Porquê? A resposta é sempre a mesma.
«A autora possuía aquele talento específico de comunicação com os mais novos. Conhecia bem a alma infantil. Escreveu com a preocupação de cativar. [...]
«Assim o mundo gira, observado da pespectiva dos mais novos. [...].»
Outro post motivado pelo post do Luís.
2 comentários:
Foi nesta edição que li os livros da Virgínia de Castro e Almeida! Como dizem os nossos irmãos do outro lado do Ocaeano, "bateu" uma suadade! Creio que dos livros e da idade feliz e calma em que os li.
ui adorava estes livros , ainda os guardo religiosamente e ha dias emprestei ao meu sobrinho de 12 anos, que nao os largou ainda...há coisas que sao intemporais, a maneira como esta autora cativava o leitor juvenile era unica!
Enviar um comentário