Bela pomba do Espírito Santo! Imagino que deves ter gostado, com essa predilecção pelos doces árabes… «O alfenim trata-se de uma espécie de doçaria regional açoriana, de confecção simples, pois se compõe tão-somente de uma massa de açúcar com água. A palavra “alfenim” vem do árabe al-fenil, que significa aquilo que é branco, alvo. Segundo Câmara Cascudo, o alfenim era uma das gulodices orientais popularíssimas em Portugal, nos fins do século XVI, aparecendo citado em obras de Gil Vicente e de Jorge Ferreira de Vasconcelos, veio para os Açores, como é fácil de concluir, com os primeiros elementos mouriscos que se fixaram, sendo a sua divulgação facilitada com a produção do açúcar de cana, aqui verificada ate aos fins do século XVI. Com o decorrer dos tempos, a doçaria conventual ter-se-ia apropriado do alfenim, que com a massa se fazem várias figuras. O alfenim ainda hoje é muito frequente e apreciado nas ilhas do grupo central dos Açores, sobretudo na ilha Terceira.» (Francisco Carreiro da Costa, cit. in Maria Odette Cortes Valente – Cozinha de Portugal: Madeira e Açores. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, p. 141) Cá está! HMJ, também nunca fiz, até porque não sou apreciadora destas camadas de açúcar, além de que a arte para a escultura não é muita. Para mim, são lindos de ver, mas não de comer.
2 comentários:
Aprecio, imenso, o trabalho em Alfenim.
Confesso que nunca tentei imitar semelhante façanha. Espero que o sabor não desmereceu o aspecto lindíssimo.
Bela pomba do Espírito Santo!
Imagino que deves ter gostado, com essa predilecção pelos doces árabes…
«O alfenim trata-se de uma espécie de doçaria regional açoriana, de confecção simples, pois se compõe tão-somente de uma massa de açúcar com água. A palavra “alfenim” vem do árabe al-fenil, que significa aquilo que é branco, alvo. Segundo Câmara Cascudo, o alfenim era uma das gulodices orientais popularíssimas em Portugal, nos fins do século XVI, aparecendo citado em obras de Gil Vicente e de Jorge Ferreira de Vasconcelos, veio para os Açores, como é fácil de concluir, com os primeiros elementos mouriscos que se fixaram, sendo a sua divulgação facilitada com a produção do açúcar de cana, aqui verificada ate aos fins do século XVI. Com o decorrer dos tempos, a doçaria conventual ter-se-ia apropriado do alfenim, que com a massa se fazem várias figuras. O alfenim ainda hoje é muito frequente e apreciado nas ilhas do grupo central dos Açores, sobretudo na ilha Terceira.» (Francisco Carreiro da Costa, cit. in Maria Odette Cortes Valente – Cozinha de Portugal: Madeira e Açores. Lisboa: Círculo de Leitores, 1995, p. 141)
Cá está!
HMJ, também nunca fiz, até porque não sou apreciadora destas camadas de açúcar, além de que a arte para a escultura não é muita. Para mim, são lindos de ver, mas não de comer.
Enviar um comentário