Como já todos devem saber, o escritor brasileiro Paulo Coelho foi homenageado na 60ª Feira do Livro de Frankfurt, o maior certame mundial do sector. O motivo da homenagem foi o facto de Paulo Coelho ter já vendido 100 milhões de livros.
Tenho de reconhecer que é um feito notável, embora para mim algo incompreensível. Antes de mais, devo dizer que nunca li por inteiro um livro dele. Apenas alguns excertos, que me pareceram umas banalidades esotérico-new age. Por consequência, nunca comprei nem ofereci nenhum Coelho. Ou seja, ele a mim não me deve nada, nem eu a ele.
De qualquer modo, aceito que o argumento ad ultima ratio que é usado para a Rebelo Pinto e quejandos seja também válido para o Paulo Coelho- ao menos põe as pessoas a ler.
Já não é mau, na era da televisão e do computador.
6 comentários:
Sou alérgica!
M.
Ofereceram-e um livro e devo dizer que tenho exactamente a sua opinião, esoterismo new age, fácil de ler,...não é nada... é vazio.
Contudo, devo dizer-lhe que houve um livro dele que gostei, "Verónica Decide Morrer". O que me levou a lê-lo foi o título. Gostei daquele livro.
Em suma, li dois livros deste autor, o Alquimista que me ofereceram e o que mencionei. Não me sinto corrompida por ter lido este autor. Aliás, só se pode fazer crítica consistente se, se ler, como fez.
A.R.
Comecei a ler um... e já nem me lembro do título... mas acho que as pessoas compram só para terem na estante, já que vende, deve ser "chique" ter em casa. Mas a brincar, a brincar, já está entre os imortais da academia.
Jad, é "chique" ter em casa um livro de Paulo Coelho?
Desculpe-me, mas não acho. Li dois livros deste autor mas vejo nele banalidades, vazios e nadas.
Verónica decide morrer li há muito tempo; só achei a história gira porque ela pensa que o médico a vai deixar morrer... é uma ilusão, talvez tenha sido isso que me fez gostar do livro.
A.R.
Já pensaram que a próxima geração nem o Paulo Coelho vai ler? Lerá nos "Magalhães" que for recebendo e nos telemóveis e, mesmo assim, mal e porcamente. Deixem o tonto do homem escrever esoterismos de pacotilha, que não fazem mal a ninguém (e bem também não...)!
Para A.R.
Desculpe. Coloquei "chique" entre aspas.
É evidente que eu não concordo.
Mas para muita gente é mesmo chique, sem aspas. A cultura delas não vai mais longe... Se tentarem ler um livro com ideias ficam baralhadas e confusas.
Muitos dos comentadores deste blogue usam o "chique" com um significado diferente... Como aconteceu com o sapato/bota e malinhas de mão.
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