Henri Rousseau - O sonho, 1910
Nova Iorque, MoMA
23 de Julho
«Outra singularidade dos sonhos é que – a menos que sejam imediatamente apreendidos, repensados e revividos com intensidade – nunca mais nos lembramos deles. Um sonho é coisa ainda menos nossa do que uma narrativa escrita por outrem, porque ao escutarmos, nunca somos tão passivos como quando sonhamos. E, no netanto, é indubitável que somos nós que criamos os sonhos. Criar sem ter consciência disso, eis o que o sonho tem de estranho.»
«Outra singularidade dos sonhos é que – a menos que sejam imediatamente apreendidos, repensados e revividos com intensidade – nunca mais nos lembramos deles. Um sonho é coisa ainda menos nossa do que uma narrativa escrita por outrem, porque ao escutarmos, nunca somos tão passivos como quando sonhamos. E, no netanto, é indubitável que somos nós que criamos os sonhos. Criar sem ter consciência disso, eis o que o sonho tem de estranho.»
Cesare Pavese
In: Ofício de viver: Diário (1935-1950) / trad. Alfredo Amorim. Lisboa: Portugália, 1968, p. 187
2 comentários:
Gosto muito de diários mas não conheço este autor... Gostei do quadro.
Muito interessante este excerto de Pavese.
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